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João Verdade passa recibo: o isolamento incomoda

O cidadão menos avisado, ou desinformado mesmo, que assiste esse vídeo, editado de uma entrevista para um veículo de comunicação “ligado” ao prefeito de Chapecó, outrora chamado de João Verdade (vejam só), pode ficar com a impressão de que o radialista está conversando com uma vestal. Quiçá, um anjo.

Ledo engano, caros leitores. Nem vamos falar da condenação, da prisão deste cidadão, que ficou “hospedado” na Papuda, em Brasília, na mesma cela de José Dirceu.

Sem muito o que fazer, porque quem está administrando Chapecó já é o vice-prefeito, que no próximo ano assumirá definitivamente (será?), Rodrigues agora se dedica a dar entrevista antidemocráticas, inverídicas e capciosas.

Surpresa zero. É o modus operandi dele e do grupo que comanda PSD Barriga-Verde.

O que incomoda João Verdade, ops, Rodrigues, é seu mais absoluto isolamento. Senão, vejamos.

O governador Jorginho já tem cerca de oito partidos em seu entorno: além do PL, o MDB, o PP, o Republicanos, o PRD, o Novo, o União Brasil e o Podemos. Este último fará uma federação com o PSDB que, numa boa conversa entre Jorginho e seu presidente estadual, Marcos Vieira, também deve aderir.

João Rodrigues tem quem? Nada, zero. Aliás, não custa perguntar: qual será a chapa de João Rodrigues? Quem serão os candidatos a vice e os dois ao Senado?

Por fim, o desocupado quase ex-prefeito é um belíssimo camaleão. Em Chapecó posa de Bolsonarista, mas em outras regiões, como em Balneário e Camboriú, é pessedista do coco roxo.

João, você já foi comunicador e já foi um bom político em potencial. Hoje não passa de uma sombra. E uma vergonha para a região Oeste.

Outro aspecto: quem verdadeiramente representa o bolsonarismo em Chapecó  no Oeste são as deputadas federais Carol De Toni, já pré-candidata ao Senado pelo PL; e sua correligionária Daniela Reinehr, ex-vice-governadora.

João Verdade reclama que o PT não o ataca. Evidente que não fará isso. O PSD, partido do quase ex-prefeito, tem três ministérios no desgoverno Lula III.

Estão todos ligados, alinhados, a eleição em Chapecó foi um joguinho vergonhoso de cartas marcadas.

Soma daqui, debita dali e o que vai sobrar para nosso heroico oestino será uma candidatura a deputado federal. Anotem.

Por fim, o colunista afirma isso porque ele sequer tem o PSD inteiro no seu “projeto”. A começar pelo prefeito da Capital do Estado, Topázio Neto, e de um secretário estratégico para Jorginho Mello, que é Paulo Bornhausen.

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