Lula, o PT e sua camarilha perseguem, bloqueiam, pressionam, fazem o diabo para ganhar a eleição disse, certa feita, a inepta Dilma Rousseff.
Esse modus operandi da organização veio à tona, mais uma vez, durante o depoimento do ex-prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinubing, na CPI da Câmara de Vereadores que investiga o contrato de concessão do sistema de saneamento da cidade.
Segundo JPK, a Funasa, órgão do governo federal subordinado ao Ministério da Saúde, simplesmente suspendeu convênios do tal PAC. Sem qualquer amparo legal.
Os recursos conveniados seriam para melhorar e aumentar a cobertura de rede de esgoto na cidade.
A meta do então prefeito era de aumentar em até 20% o sistema de coleta e tratamento. A intervenção federal, contudo, interrompeu o programa e comprometeu o equilíbrio financeiro do contrato.
O ex-prefeito lembrou que as obras já estavam cerca de 70% concluídas e que não havia impedimento legal para que continuassem. Ou seja, deixou muito claro que a motivação da Funasa, naquele ano ainda sob Lula II, foi exclusivamente política.
Não custa lembrar que o antecessor de JPK foi Décio Lima, amigo, correligionário e compadre de Lula da Silva e que hoje preside o Sebrae nacional.
Certamente se trata de mais uma coincidência histórica.
Munido de documentos, João Paulo Kleinubing relembrou que, à época, a AGU deu razão ao município.
A história é longa e a CPI em Blumenau, só pra variar, tem um objetivo muito claro: atingir o ex-prefeito, hoje diretor do BRDE e pré-candidato a deputado federal com grandes chances de se eleger.
Depois do contundente depoimento do blumenauense, a CPI tem tudo para ser esvaziada. E seus mentores podem ter dado um belo tiro no pé.