Mais uma liderança liberal se posiciona contra importação de Carluxo

O texto e as informações são do Jornal Razão. Depois de Ana Campagnolo ter tido coragem de falar a verdade, um prefeito do PL também veio a público manifestar contrariedade à imposição do nome de Carlos Bolsonaro ao Senado por SC. 

“O prefeito Rafael Tambozi (PL), de Pouso Redondo (SC), afirmou que “o povo catarinense não é gado” ao criticar a possível candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado e as declarações de Eduardo Bolsonaro.

No vídeo que repercutiu em todo o estado, ele disse que não aceita “imposições de fora” e defendeu Caroline de Toni (PL) e Esperidião Amin (PP) como representantes legítimos de Santa Catarina. “A gente gosta do nosso gadinho, mas o povo de Santa Catarina não é tocado por berrante”, afirmou.

Tambozi, eleito sob a bandeira do bolsonarismo e hoje recorrendo de uma decisão que cassou seu mandato por compra de votos, destacou que segue no cargo e que “representa os interesses de Santa Catarina, não de São Paulo ou do Rio de Janeiro”.’ Confira o vídeo abaixo

POSICIONAMENTO DO BLOG

As lideranças do PL estão começando a criar coragem e a se posicionar. Se isso virar uma tendência e ganhar volume, consistência, Carluxo terá dificuldades. O vereador carioca vai ter que repensar a candidatura, que será desafiadora.

Outro aspecto: se o filho 02 de Jair Bolsonaro quer mesmo fazer política em SC, que transfira sim seu domicílio eleitoral para cá e comece a rodar o estado para conhecer, estudar e se aprofundar nas necessidades, nas dificuldades que os catarinenses têm.

Seriam quatro anos para se inteirar detalhadamente da realidade local e, lá em 2030, aí sim, disputar uma cadeira de senador.

Da forma como está sendo colocado, esse “projeto” corre seríssimos riscos. O Senado, nunca é demais lembrar, é a Casa dos Estados. Já basta para Santa Catarina ter Jorge Seif. E não apenas porque ele é de fora, é carioca como Carluxo, mas porque não acrescenta absolutamente nada ao dia a dia das pessoas que vivem por aqui. Simples assim. Agora querem enfiar, goela-abaixo, mais um? Brincadeira tem hora, senhores.