O 1º vice-presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC), André Odebrecht, avaliou como positiva a missão organizada pela Confederação Nacional da Indústria, CNI, a Washington, capital dos Estados Unidos.
A comitiva participou de reuniões com diferentes atores do universo de comércio exterior nos EUA: Congresso, Câmaras de Comércio, órgãos governamentais, associações setoriais e também clientes de empresas brasileiras.
“Todos estes protagonistas estão mais bem informados sobre o ambiente de negócios brasileiro, a qualidade dos produtos e a capacidade de inovação e competitividade de nossas indústrias. Além disso, estão cientes do risco que a ausência de produtos brasileiros em algumas cadeias produtivas ou mercados consumidores pode provocar tanto do ponto de vista de perda de qualidade como da diminuição da concorrência e seus potenciais efeitos negativos sobre a economia norte-americana”, afirmou.
Odebrecht avaliou que a visita demonstrou que ainda existe falta de informação sobre o Brasil, e que há um caminho a ser percorrido, com necessidade de acompanhamento constante das investigações em curso, como a Seção 232 e a Seção 301.

A CNI, por meio do embaixador Roberto Azevêdo, fez uma defesa oral durante a audiência pública realizada no dia 3 no Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) na investigação aberta sob a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974.
Na avaliação de Odebrecht, todas as iniciativas pavimentam o caminho para negociações futuras, quando o ambiente político estiver mais favorável. “Tivemos a oportunidade de mostrar os diferenciais do Brasil em relação a seus competidores, destacando as similaridades na cultura e os mais de 200 anos de relacionamento”, afirmou. Os Estados Unidos são o país com o maior investidor direto no Brasil, e os investimentos diretos do Brasil também têm crescido nos EUA. Desde 2019, o país ocupa a 5ª posição entre os principais destinos de investimento do Brasil.