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Moro, o estrategista

O juiz Sérgio Moro não é só um magistrado competente, obstinado e correto. Está se mostrando também um grande estrategista, considerando-se o xadrez político-policial que se joga neste país dos tempos atuais.

No dia 3 de maio, o magistrado, um exemplo ao país que anda tão carente de educação, respeito, ética e civilidade, estará frente a frente com seu maior algoz. Lula da Silva, como se sabe, tem insuflado seus séquitos de fanáticos a atacarem Moro de todas as formas.

Até agora, o latido da camarilha e dos asseclas menores não surtiu efeito. O cerco sobre o ex-metalúrgico se fecha a cada semana.

Estrategicamente, o juiz chamou, na semana passada, Antonio Palocci que, ao lado de Guido Mantega, foi um dos grandes operadores dos propinodutos que irrigaram o petrolão; e o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, amigão de Lula da Silva. Os dois, Palocci e Pinheiro, negociam delação premiada. O primeiro deixou claro que aceita negociar, mas pouco revelou. Já o segundo, deu detalhes impressionantes da relação entre a propina e o guru do esquerdismo tupiniquim.

Que Lula estará em Curitiba, restam poucas dúvidas. Se conseguirá sair, já são outros quinhentos.

Recado

Antonio Palocci mandou vários recados, principalmente para Lula da Silva e os principais petistas ainda soltos. No melhor estilo “não me abandonem senão eu abro o bico”. Mais uma da série desfaçatez sem limites.

Muito prazer

Se o ex-presidente não conseguir escapar do depoimento do dia 3 (ele está tentando de tudo para evitar), será a primeira vez que Sérgio Moro e Lula da Silva estarão no mesmo ambiente.

Criminosos

Bandidos ligados a partidos que se dizem de esquerda estão divulgando vídeos convocando sua soldadesca a “invadir” Curitiba no dia do Trabalho (1 de maio) para pressionar Sérgio Moro e as autoridades no dia 3. Exército neles, além de um esquema reforçado de segurança e triagem de acessos ao local do depoimento é o mínimo que se espera. E que a legislação seja devidamente aplicada. Lugar de bandido é na cadeia!

Memória de LHS

Na estrada, durante a campanha de 2010, os candidatos ao Senado Paulo Bauer e Luiz Henrique da Silveira discutiam ideias para aprimorar a política nacional. O ex-governador defendia que o horário eleitoral na TV fosse feito ao vivo, eliminando assim os custos com marketeiros e efeitos especiais. Eleito, ele não teve tempo de levar adiante a ideia.

No bolso

Bauer resolveu fazer diferente. Pesquisou e descobriu os elevados custos com a propaganda que, erroneamente, sempre foi chamada de gratuita. Afinal, as emissoras de rádio e TV descontam os custos nos impostos devidos ao governo federal. Só nos últimos 12 anos, apurou Bauer, esse valor chegou à impressionante soma de R$ 3 bilhões e 570 milhões.

Começo do processo

Levando isso em conta junto com os apelos da sociedade, o senador catarinense apresentou  projeto de lei que prevê o fim da propaganda eleitoral nessa modalidade. A matéria ainda tem um longo caminho pela frente, mas já tem angariado apoio popular manifestado nas mídias sociais do parlamentar. Bauer defende que político precisa é ir às ruas pedir votos e que a Internet é uma excelente e barata opção para a divulgação de propostas.

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