O blog oportunizou à Irmandade do Senhor Jesus dos Passos o contraponto à matéria publicada em 22 de abril. O material foi enviado pela Chapa “Tradição e Moralidade”, que tem como candidato a Provedor o Sr. Eduardo Dutra, atual provedor da entidade.
Segue o texto encaminhado para o blog.
“Diversas inverdades foram ditas na referida matéria, e todas elas serão pontualmente contrapostas pela Irmandade. Na matéria publicada em 22 de abril, afirmou-se que a Irmandade estaria em situação de insolvência, e que os balanços de 2019, 2020, 2021 e 2022 não foram publicados pela atual administração, que também não os aprovou em Assembleia. Tais afirmações são falaciosas, uma vez que os balanços de 2019, 2020, 2021 e 2022 foram devidamente publicados nos jornais em 30 de junho de 2020, 17 e 18 de julho de 2021, 16 de dezembro de 2022 e 25 de julho de 2023, respectivamente. Os balanços acima referidos foram submetidos à aprovação em Assembleia Geral Ordinária ocorrida em 31 de janeiro de 2024, que foi suspensa por tumulto causado por integrantes das atuais Chapas “Tradição e Moralidade” e “Fé, Harmonia e Reconstrução”. Houve nova tentativa de realização de Assembleia para aprovação dos balanços, ocorrida em 04 de setembro 2024, e novamente integrantes das atuais Chapas “Tradição e Moralidade” e “Fé, Harmonia e Reconstrução” causaram um tumulto e a solenidade teve de ser novamente suspensa. Na Assembleia ocorrida em setembro de 2024, de fato foi proposta a realização de uma auditoria. O pedido, contudo, foi indeferido pelo presidente da solenidade porque os balanços da Irmandade já são auditados por empresa externa há muitos e muitos anos. Para não nos estendermos muito no tempo, traremos a informação dos últimos 10 anos: o balanço do ano de 2014 foi auditado pela empresa Martinelli Auditores Independentes. Nessa época, o Provedor era o Sr. José Carlos Pacheco, o Tesoureiro Geral o Sr. Áviton Reis da Silva e o Tesoureiro Adjunto o Sr. Pedro José da Silva, sendo que este último sustentou na Assembleia a necessidade de contratação de auditoria, mas foi na gestão dele que a Martinelli Auditores foi contratada! De 2014 até o ano atual, é a empresa Martinelli Auditores Independentes quem faz a auditoria. Portanto, a Irmandade não poderia compactuar em contratar outra empresa terceira para fazer auditoria se ela já paga à Martinelli Auditores pela prestação desse serviço. Os balanços de 2023 e 2024 não foram publicados porque alguns membros do Conselho Fiscal tiveram que se afastar da gestão, razão pela qual não foi feito o parecer pelo referido órgão. Contudo, os balanços de 2023 e 2024 estão disponíveis para consulta no site da Irmandade há muito tempo, uma vez que a gestão atual preza pela transparência. Portanto, para que fique muito claro para todos: os balanços de 2019, 2020, 2021 e 2022 foram devidamente publicados nos jornais, e os balanços de 2023 e 2024 estão disponíveis no site da Irmandade. Em relação à alegação de que a Irmandade está em situação de insolvência, é preciso dizer que trata-se de uma acusação muito séria, desprovida de quaisquer fundamentos e que será exigida a responsabilização daqueles que estão disseminando essa inverdade. No site da Irmandade há um quadro comparativo que apresenta exatamente o passivo ao longo dos anos, desde o ano de 2011, informando, também, quem era o Provedor em cada um desses anos. Quem analisar o referido material constatará que a dívida da Irmandade NÃO foi constituída na atual gestão! É falaciosa essa alegação! O endividamento vem sendo constituído há anos, fato sabido pelos supostos “denunciantes” da matéria publicada neste Blog, e também por candidatos da Chapa “Fé, Harmonia e Reconstrução”. Diz-se que é sabido porque todos esses fatos E DADOS foram analisados no Procedimento Administrativo n. 09.2024.00003626-7, conduzido pela 15ª Promotoria de Justiça da Comarca de Florianópolis/SC, que foi instaurado mediante denúncia assinada pelo Sr. Pedro José da Silva (atual candidato a Provedor da Chapa “Fé, Harmonia e Reconstrução”), Fernando Carioni (atual candidato a Procurador Geral da Chapa “Tradição e Moralidade”), Luiz Mário Machado (atual candidato a 3º Vice-Provedor da Chapa “Fé, Harmonia e Reconstrução”) e George Daux (atual candidato a ProcuradorGeral da Chapa “Fé, Harmonia e Reconstrução”). A intenção dos denunciantes era a intervenção do Ministério Público na Irmandade, com possibilidade de extinção da associação, sob alegação de haver “supostas irregularidades”. A Irmandade manifestou-se em mais de uma oportunidade no referido Procedimento Administrativo, juntou diversos documentos comprovando suas alegações e, ao final, o Ministério Público arquivou o procedimento sob o fundamento de que não havia constatado a ocorrência de lesão ou ameaça a lesão à associação, tampouco inviabilidade financeira, conforme noticiado pelos denunciantes. Essa decisão foi referendada pelo Conselho Superior do Ministério Público, e podem ser consultadas no site da Irmandade. Contra fatos não há argumentos! As mesmas pessoas que insistem em afirmar que existem ilegalidades na gestão e que a Irmandade está em situação de insolvência são as mesmas que tiveram seu pedido negado pelo Ministério Público, em mais de uma oportunidade. Dado isso, chegamos a seguinte conclusão: ou essas pessoas não têm discernimento e capacidade de entendimento ou estão de má-fé disseminando mentiras na sociedade de Florianópolis. Por fim, no que diz respeito aos processos judiciais da Irmandade, mais uma vez a Chapa “Tradição e Moralidade” apresentou dados para a matéria publicada em 22 de abril sem fazer qualquer análise crítica da informação. Em 2018, quando a atual Provedoria assumiu a gestão no curso de um mandato, havia 176 ações cíveis, ao passo que hoje existem 226. Portanto, houve um crescimento insignificante de demandas. Além disso, a assessoria jurídica atual tem atuado de forma muito eficiente na redução do passivo. A título de exemplo, no primeiro trimestre de 2025 foram feitos 2 acordos judiciais que culminaram na redução de passivo na ordem de 80% (oitenta por cento). A dívida alcançava o valor de quase 5 milhões de reais, e foi quitado por 1 milhão e meio de reais! Outro passivo que teve uma redução de quase 90% em virtude da atuação do jurídico foi a dívida com a CELESC, dívida essa constituída em gestões anteriores. A Irmandade, atualmente, está fazendo a gestão de seus passivos com o valor que recebe a título de aluguel do hospital, do estacionamento e alguns imóveis externos que são de sua propriedade. Com eficiência na negociação das dívidas, o que já está ocorrendo; controle dos custos e gestão responsável, certamente seu passivo será sanado nos próximos anos. O Provedor atual, Eduardo Dutra da Silva, não é candidato à eleição que ocorrerá em 28 de maio, mas espera que a Chapa vencedora possa dar continuidade ao trabalho sério e ético que vem desempenhando desde 2018.”
foto> Eduardo Dutra, atual provedor da Irmandade
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