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Manchete

Pacotaço de fim de ano vai onerar em R$ 1,3 BILHÕES os cofres estaduais

Na Assembleia Legislativa, seguem as tramitações do pacotaço governamental e seus jabutis. São 30 projetos que criam novas estruturas e tentam melhorar salários de servidores, num custo total de R$ 1,3 bilhão anuais a mais para a viúva desembolsar. Uma verdadeira farra.
Considerando-se que Moisés da Silva elegeu-se sob as bandeiras da direita, da chamada nova política, prometendo o enxugamento da máquina, é uma verdadeira guinada para a esquerda. Talvez nem o PT fosse tão esquerdista a esta altura do campeonato quanto o governador que elegeu-se na onda Bolsonaro!
A máquina pública representa um peso enorme para o corpo social. É dispendiosa, perdulária e alimenta a cultura sanguessuga, com muita gente mamando sem dar o mínimo retorno à sociedade. Não é o caso de serviços essenciais, obviamente.
O fato é que o governador começou sua caminhada isolando-se e enxugando o governo. Mas, mudou. Definitivamente. Ou será que este Moisés versão 2021 (iniciada em 2020), que interage com todos, distribui fartos recursos via deputados e ouve as entidades, além de onerar o cofre da viúva, é fruto do excesso de influência daqueles que desejaram derrubá-lo no ano passado?
Perto da degola
Ele foi afastado do governo por duas vezes. Por muito pouco não foi para a degola. Só não perdeu o cargo depois que ficou claro que a vice-governadora, Daniela Reinehr, assumiria o cargo e não o presidente da Alesc à época, como era o plano inicial.
Mui amigos
Daí de inimigos viraram aliados. O carrasco virou o principal articulador do governo.
Vale tudo
Então tudo aquilo que era feito, que foi estancado,  passa a ser novamente possível? Passa a ser assimilado pelo titular do governo, que reagiu assim que assumiu o governo a tudo que encontrou, desmontando uma série de encaminhamentos administrativos, contratos fraudulentos, superfaturados e que foram tornados sem efeito?
Novidades
Agora está tudo valendo novamente? Os contratos fraudulentos serão refeitos? Pergunta-se porque à medida que o governador encaminha à Alesc projetos, digamos, estranhos, é essa a percepção que se tem.
Conta chegará
O mais estranho é que estamos na iminência de eleições. O governador acha que isso não vai gerar desgaste, que não vai ser processado pelos formadores de opinião de Santa Catarina?
Animais silvestres
O fato é que os jabutis estão na praça, mais precisamente nos corredores da Alesc. Como se sabe, jabuti não sobe em árvore. Chega lá ou com enchente ou com a mão de gente.

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