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Papelão de Maldaner assegura volta de Picciani

Na semana passada, o deputado federal Celso Maldaner havia fechado questão com os outros cinco parlamentares do PMDB catarinense e votado no mineiro Leonardo Quintão – de oposição a Dilma Rousseff – para a liderança do partido na Câmara. Hoje (quinta-feira – 17), soube-se que o parlamentar do Oeste mudou de lado e votou em Leonardo Picciani, este alinhado ao Palácio do Planalto na guerra do Impeachment.
O voto de Maldaner, bem como os dos cariocas Pedro Paulo (candidato de Eduardo Paes à sua própria sucessão no Rio de Janeiro) e Marco Antônio Cabral (filho do ex-governador Sérgio Cabral), foi decisivo para o retorno do queridinho de Dilma na Câmara. Agora à tarde, Picciani já está orientando a bancada em Brasília.


Ocorreu que os dois cariocas retornaram à Câmara esta semana, elevando para 69 o número de assentos do PMDB na Casa. Com esta manobra e o voto de Celso Maldaner, Picciani atingiu 36 votos. Um a mais do que Quintão havia conquistado.

UNIDADE QUEBRADA

Um verdadeiro papelão do catarinense que, além de parecer biruta de aeroporto, acaba de quebrar a unidade da bancada de seis deputados federais do PMDB catarinense. As más línguas, e elas são muitas em Brasília, sugerem que a oferta do governo foi generosa para determinados deputados virarem a casaca.
A vitória de Picciani também é uma vitória de Renan Calheiros, que segue aliado ao governo e em queda-de-braço com Michel Temer e Eduardo Cunha, que levaram a pior nessa. Aliás, Cunha também viu o PMDB do Rio de Janeiro, que também é o seu, manobrar a favor da ex-mãe do PAC.

Foto: Ag. Câmara, arquivo, divulgação

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