Coluna do dia

Pescoço na guilhotina

Pescoço na guilhotina

O desembarque do PP do governo Dilma pode ser interpretado como o ato final do longo e doloroso, para o país, processo que tem tudo para culminar com o impedimento da petista.

O calvário começou lá em 2003, quando Lula da Silva assumiu e começou a implantar um governo baseado na corrupção e na gastança do dinheiro público sem critérios. O resultado, que passa pela desastrosa gestão de Dilma, seja no setor energético seja na presidência, está aí: um país quebrado, de joelhos e no fundo do poço.

Alguns progressistas ainda resistiam a pegar um bote e escapulir do Titanic, onde a orquestra já toca com água pela cintura. Mas a pressão dos deputados, com papel destacado para o catarinense Esperidião Amin, um dos líderes do movimento, fez mais um rombo no casco. Os olhares agora se voltam para o PSD e o PR, que, a exemplo do PP, têm bancadas significativas no Congresso.

 

Efeito dominó

O efeito dominó pode levar as duas legendas a pularem para botes salva-vidas, saindo da nau lulo-dilmista, praticamente selando a degola de Dilma Rousseff. E começou pelo PSD, que ontem fechou a favor do impedimento. Dos 38 deputados federais do partido, pelo menos 30 devem votar pela aceitação do processo.

 

Questão fechada

Prefeito da Capital, Cesar Souza Junior, participou de reunião da bancada do PSD na manhã desta quarta-feira, em Brasília. Segundo relato do prefeito a assessores, “a fatura está liquidada.” Os 30 deputados federais do partido focados no Impeachment, incluindo-se aí o pai do alcaide, Cesar Souza, mais João Rodrigues e João Paulo Kleinübing, trio também presente ao encontro, fecharam questão, de acordo com as informações repassadas pelo prefeito,  e devem votar pela degola de Dilma Rousseff.

 

Vento favorável

Nas contas da oposição, com a adesão do pessedistas, haverá mais votos do que o  mínimo necessário para o impedimento, que é de 342 sufrágios. Isso também significa que o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, fica sem opção: terá que entregar o cargo. A posição do PSD, favorável ao impeachment, acaba favorecendo o projeto reeleitoral de Cesar Junior.

 

Aumento, não!

Raimundo Colombo reuniu o colegiado esta semana. Ao lado do vice, Eduardo Moreira, anunciou que a crise se agravou e que há extrema preocupação sobre as finanças do Estado. O governador reiterou que não aumentará impostos. Mas também avisou que não haverá novos aumentos salariais aos servidores estaduais. Tudo congelado!

 

Décio absolvido

O Supremo Tribunal Federal decidiu por unanimidade absolver o deputado Federal Décio Lima (PT), acusado pelo Ministério Público de Santa Catarina de uso de recursos indevidos da Fundação Hospitalar de Blumenau, Hospital Santo Antônio, quando era prefeito de Blumenau, no Vale do Itajaí.

 

Relator de SC

O processo contra Décio foi relatado pelo Ministro Teori Zavaski e revisado pelo decano Celso de Melo. Para Celso, “nenhuma acusação se presume provada”. Já o advogado do deputado Décio Lima, Thiago Brugger da Bouza, afirmou que “o  reconhecimento da absolvição do deputado se deve pela inexistência de provas.

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