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Pesquisadores apresentam resultados preliminares de pesquisa para controle do Maruim

Estudo envolve equipes de três universidades

Pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), da Universidade Federal do Amapá (Unifap) e da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) apresentaram os primeiros resultados da pesquisa: Avaliação do potencial de plantas medicinais específicas para controle e mitigação dos impactos causados ​​pelo mosquito Maruim em Santa Catarina .

O estudo foi aprovado na Chamada Pública nº 36/2024 da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). O objetivo do edital foi a seleção de projetos para a investigação, o desenvolvimento de medidas de controle sustentável e o monitoramento da superpopulação do mosquito no Estado.

Nesta terça-feira, 6, a Univali sediou a primeira reunião presencial do grupo de pesquisa. A instituição apresentou os resultados dos estudos de campo realizados no município de Luiz Alves com o apoio de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

No local, os insetos foram capturados por redes e expostos a extratos elaborados com folhas, cascas e frutos de diferentes plantas. Os primeiros testes apontam resultados promissores à exposição de duas espécies avaliadas.

“Nós selecionamos plantas que já têm algum efeito antimicrobiano ou inseticida descrito na literatura e que já foram pesquisadas em algum outro momento por nossas equipes. Estamos muito satisfeitos com os resultados, pois temos avanços importantes nos primeiros meses de trabalho e a intenção é, a partir de agora, unir esforços com as universidades parceiras para que tenhamos avanços benéficos no desenvolvimento de uma substância que mitiga os efeitos causados ​​pelo Maruim”, explica o coordenador da pesquisa e reitor da Univali, professor Valdir Cechinel Filho.

Nas próximas etapas os pesquisadores da Unifap e da Unochapecó irão iniciar os estudos por meio de simulação computacional com os princípios ativos das plantas selecionadas. A intenção é avaliar o efeito inseticida, repelente, larvicida e antialimentar (inibidor do apetite dos insetos) das duas espécies, a partir da experiência dos pesquisadores no desenvolvimento de substâncias para o combate ao Aedes aegypti .

O encontro teve a presença dos pesquisadores Valdir Cechinel Filho, Ruth Meri Lucinda da Silva e Ana Paula Meira Sagaz (Univali), Cleydson Breno Santos e Raimundo Nonato Picanço (Unifap) e Walter Roman Júnior (Unochapecó).

Os resultados também serão debatidos nesta quarta-feira, 7, na mesa-redonda Avaliação do potencial de plantas medicinais selecionadas para controle e mitigação dos impactos causados ​​pelos mosquitos Culicoides paraensis (Maruim) e Aedes aegypti , durante o 4º Simpósio Internacional em Investigações Químico-Farmacêuticas na Univali. ​

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