A Assessoria do deputado Leonel Pavan confirmou que a Polícia Federal bateu no gabinete do parlamentar na manhã desta quarta-feira, 29. Os agentes apreenderam um computador e documentos. O alvo da operação não foi Pavan e sim um ex-funcionário de seu gabinete, que é delegado.
Ainda de acordo com a assessoria, o delegado André Luiz da Silveira – que foi secretário de Segurança quando Pavan foi governador – não é mais servidor da Assembleia (ATUALIZAÇÃO – Na verdade, o delegado pediu exoneração do cargo ocupava, com lotação no gabinete de Pavan, nesta quarta-feira. Certamente, em função da batida policial). Ao todo, foram expedidos 10 mandados de busca e apreensão em endereços diferentes. Outros computadores e mais documentos também foram recolhidos.
A PF investiga o suposto vazamento ilegal de dados sigilosos de investigações policiais. Em nota, a PF informou que estão sendo apurados crimes de associação criminosa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, tráfico de influência, corrupção ativa, além da tentativa de interferir em investigação penal que envolva organização criminosa. Ninguém foi preso.
A batida dos federais no gabinete de Leonel Pavan causou grande burburinho na Alesc e nos meios políticos. Pavan não é candidato este ano, mas lançou o filho, conhecido como Junior Pavan, a deputado federal. A conferir se operação da PF pode gerar respingos no projeto eleitoral da família.
