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Pivô da Moeda Verde no centro de novo escândalo

Colombiano de nascimento, Carlos Amastha (foto), prefeito de Palmas, que está no centro de um escândalo em Tocantins, foi um dos pivôs da Operação Moeda Verde, realizada na Capital em maio de 2007. O hoje alcaide da Capital do Estado nortista também protagonizou a chamada guerra dos shoppings na primeira década deste século em Florianópolis, situação que tinha relação direta com as investigações da polícia. Amastha morou anos na cidade, onde tem muitos laços. Inclusive, há ex-vereadores da Capital catarinense trabalhando com ele em Palmas. Confira o texto do G1 sobre a operação da PF:

“A Polícia Federal realiza a Operação Nosotros na manhã desta quinta-feira (10) contra fraude em licitações para a construção do Bus Rapid Transit (BRT), no valor de R$ 260 milhões. São 10 mandados de busca e apreensão e 12 de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para depor. A ação ocorre no Tocantins, Paraná e em Santa Catarina.

Segundo o próprio prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), mandados estavam sendo cumprido ‘nos endereços dele’. Os policiais federais foram até a casa do gestor, que fica no setor Taquari, mas ele não foi encontrado. Um chaveiro foi chamado para abrir o apartamento dele, na quadra 204 Sul.

A polícia informou também que secretários municipais estão entre os alvos. Entre as pessoas conduzidas para depor estão o secretário municipal de finanças e o procurador geral do município, além de donos de imobiliárias e donos de terras. Diversos servidores públicos também serão intimados a prestarem esclarecimentos, informou a PF. Mandados também são cumpridos no prédio da Prefeitura de Palmas e em imobiliárias.

A PF disse que identificou o repasse de informações privilegiadas da prefeitura a empresas que participaram da concorrência na licitação do BRT. Ainda segundo as investigações, agentes públicos juntamente com imobiliárias pressionavam proprietários para que cedessem, a título gratuito, parte de suas terras para pessoas ligadas ao esquema. A polícia constatou que uma das formas de coação era através da cobrança de altos valores de IPTU desses proprietários.

Nas redes sociais, Amastha disse que foi informado da operação, mas que está na Espanha.”

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