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PMDB e Colombo: Futuro incerto!

A cúpula do PMDB foi recebida por Raimundo Colombo na segunda-feira à noite. Os cardeais do Manda Brasa foram às lágrimas na presença do governador. A grita se dá em duas frentes: Celso Calcagnoto, o todo-poderoso xerife do Fundam (Fundo pelo qual os deputados direcionam recursos importantes para prefeituras; estratégico, portanto), estaria com uma certa má-vontade em relação aos pleitos consignados por peemedebistas. Paralelamente, reclamações generalizadas sobre a investidura de tucanos e progressistas em cargos estaduais.

O PMDB reclama que estes espaços estariam sendo tirados de sua cota e não da do PSD, partido de Colombo e Gelson Merísio, pré-candidato ao governo em 2018.

Raimundo Colombo foi diplomático como sempre, mas sem assumir compromissos que o comprometam administrativa e politicamente. Até porque, ele próprio ainda não sabe se estará ou não com o PMDB em 2018. Se realmente disputar o Senado, seu sonho pessoal, o governador terá, necessariamente, que entregar o governo ao atual aliado. Daí fica a questão: passaria ele o comando da máquina em abril para quem seria seu adversário em outubro? A conferir!

Eduardo Moreira, Raimundo Colombo e Dário Berger na campanha de 2014

Música para os ouvidos

Aos peemedebistas, o governador disse o que eles queriam ouvir sobre 2018: que renunciará para disputar o Senado. Só não deu data. Obviamente porque ainda não decidiu qual o melhor caminho, apesar de desejar o retorno à Câmara Alta.

Recado

Nas últimas sessões na Alesc, quando vetos do governador, alguns de grande relevância, foram apreciados, o PMDB votou contra os interesses do Centro Administrativo. Os deputados já estavam preparando terreno para a reunião de segunda. Alguns foram derrubados, contrariando interesses do Executivo.

Fábrica

Colombo, aliás, prestigia o prefeito Wellington Bielecki, de Mafra, seu correligionário nesta quarta-feira. Começa às 10h o ato de inauguração da fábrica da Kromberg & Schubert no Brasil. A companhia é especializada em chicotes elétricos e automotivos. Estão previstos R$ 40 milhões em investimentos. O termo de instalação da planta foi assinado em 20 de junho de 2016.

Gesto

Vice-presidente da Alesc, Aldo Schneider (PMDB), chegou um pouco atrasado ao lançamento da nova fase do Programa Reviver, de atenção a dependentes químicos no Estado. Foi na Alesc. Antes de tomar lugar na mesa de autoridades, o peemedebista recebeu um longo e afetuoso abraço de Raimundo Colombo.

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