O eterno vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, vem fazendo todos os movimentos e falando para quem quiser ouvir – inclusive via setores da mídia – que será candidato a governador em 2018.
Evidentemente que é um direito legítimo do peemedebista pleitear a vaga, até porque não há nenhuma lei determinando que o cargo de vice é vitalício. Agora, o que chama a atenção é o açodamento do processo. Faz dois meses que o próprio Eduardo Moreira assumiu, ao lado de Raimundo Colombo, para um novo mandato para governar o Estado.
O país passa por uma crise sem precedentes, com reflexos diretos em Santa Catarina, e cabe às autoridades neste momento dedicar-se a administrar. Há questões prementes que demandam solução para ontem, notadamente no que tange à infraestrutura. A precariedade de estradas, portos e aeroportos trava o desenvolvimento catarinense. O mínimo que se espera é que os eleitos que mal acabaram de reassumir as funções dediquem-se à gestão da máquina pública. Ainda faltam praticamente quatro anos para a nova eleição. Seria de bom alvitre alguém recomendar ao vice que desça do palanque. O momento pede gestão e não campanha eleitoral.
