Coluna do dia

Realidade ou ficção?

A imprensa do Sul do Estado volta a destacar declarações de lideranças da região sobre a disposição de Raimundo Colombo de renunciar até fevereiro de 2018, entregando o governo do Estado a Eduardo Moreira. Desta vez, a manifestação partiu do ex-presidente da Cooperativa de Morro da Fumaça, Tinto Biff. Depois de ser recebido pelo governador, na presença de dirigentes do PMDB do município, Biff afirmou ao colunista Adelor Lessa, de Criciúma, que Colombo pretende deixar o cargo até o fim de janeiro.

O líder cooperativista é a enésima liderança sulista a tornar pública tal informação. Importante, contudo, ressalvar que o próprio Raimundo Colombo nunca deu qualquer declaração pública neste sentido. O assunto sempre volta à baila pela voz de políticos sulistas, base eleitoral do vice-governador Eduardo Moreira.

O que se observa é uma enorme pressão dele para que o governador bata em retirada no máximo até o fim de janeiro do ano que vem.

Resta saber se é isso mesmo o que vai ocorrer ou se essa espuma toda seria forçação de barra do próprio Moreira e seu grupo político. Só o tempo dirá!

 

Cenário

Até fevereiro do ano que vem, é preciso observar como será a evolução das questões relacionadas às delações premiadas da Odebrecht e da JBS e suas influências no contexto das composições em Santa Catarina. Assim como as movimentações dos cardeais dos dois partidos, PMDB e PSD. Certo mesmo, por enquanto, é que Gelson Merisio e Mauro Mariani desejam se enfrentar nas urnas em 2018. Eles não querem a reedição da aliança vitoriosa em 2014.

 

Fato novo

Agora, o querer de Merisio e Mariani pode estar condicionado ao fator Udo Döhler. Se o prefeito de Joinville entrar mesmo no circuito e se viabilizar como o nome do PMDB à majoritária, o quadro ficaria à feição do governador: Udo na cabeça e o próprio Colombo ao Senado.

 

Quebra-tudo no PP

O prefeito de Tubarão Joares Ponticelli chamou, na manhã de quarta-feira, o deputado João Amin, que tem plantado umas sementinhas na região, inclusive em Morro da Fumaça, de “moleque mimado”. Foi nas ondas da Rádio Eldorado. O clima tá pegando fogo pela disputa de espaço do Partido Progressista em todo o Estado. O grupo de Ponticelli está estranhando, em meio à fervura, o silêncio dos deputados representantes do PP da região Sul, Valmir Comin (estadual), José Milton Scheffer (estadual) e Jorge Boeira (federal).

 

Nomes

Esta semana já houve uma pré-escolha de candidatura também do ex-prefeito Lei Alexandre, de Forquilhinha. E correm por fora, Marcio Búrigo (ex-prefeito de Criciúma) e Daniel Costa de Freitas (ex-presidente da Câmara de Criciúma). 2018 nem chegou ainda. Tem muita gente boa comemorando o racha nas fileiras do PP.

 

Novo presidente

Ex-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e da Associação Catarinense dos Magistrados (AMC), jovem, dinâmico e extremamente preparado, o desembargador Rodrigo Collaço é o novo presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Ele foi eleito na manhã desta quarta-feira, em votação protagonizada por 92 magistrados. A decisão ocorreu no segundo turno. Collaço, que representa a renovação na estrutura do Judiciário Catarinense, conquistou 47 votos. César Abreu foi o escolhido de 44 desembargadores.

 

Enrolado

João Rodrigues tem se esforçado para mobilizar lideranças e demonstrar musculatura política, movimentação que ainda é vista com certa desconfiança nas hostes pessedistas. Mas um ofício da juíza Priscilla Mielke Piva, da Vara Federal de Chapecó, está sendo interpretado como água fria na fervura que o deputado federal tenta criar.

 

Cana

Encaminhado ao ministro Luiz Fux, do STF, o documento subscrito pela magistrada pede que o parlamentar comece a cumprir, imediatamente, a pena de cinco anos e três meses de detenção em regime semiaberto. Rodrigues afirma que está tranquilo e que é o maior interessado de que o recurso seja julgado rapidamente.

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