Blog do Prisco
Manchete

Tubarão: juízes “meio suspeitos” não têm legitimidade para conduzir as eleições de 2024

Se esses nove juízes de Tubarão se consideram impedidos para julgar um processo criminal envolvendo o ex-prefeito Joares Ponticelli e seu vice, Caio Tokarski, como terão isenção suficiente para conduzir o processo eleitoral na segunda maior cidade do Sul de SC em 2024?

Como terão os magistrados locais a legitimidade necessária para julgar correligionários e adversários diretos do alcaide que renunciou? A resposta parece óbvia.

Não custa lembrar do imbróglio judicial que culminou no afastamento do ex-deputado Romildo Titon da presidência da Alesc lá em 2014. Sob o aspecto da conduta judicial, aquele processo é lúdico.

O emedebista acabou afastado da proa do Legislativo estadual por apenas um voto – 11 desembargadores votaram pelo afastamento e 10 foram contrários. A certa altura do julgamento, um dos magistrados bradou: “Não dá para se sustentar presidente meia sola”.

Assim como não pode haver juízes meia boca.

A partir da contundente manifestação do desembargador do caso Titon, a pizza que se encaminhava ao forno acabou desfeita. Outros magistrados também se manifestaram de forma dura naquela oportunidade. Veja no https://www.conjur.com.br/2014-abr-21/tj-sc-mantem-deputado-afastado-presidencia-assembleia-legislativa

Voltando para Tubarão. Ao se autodeclarem suspeitos para o caso Ponticelli e Caio, os nove juízes assumiram uma posição pessoal, que vale para todas as esferas do Judiciário, inclusive a eleitoral.

Posts relacionados

Todos os olhos no Senado

Redação

Prefeito Estêner Soratto representa FECAM em reunião com lideranças nacionais em Brasília

Redação

Grupo Maranello amplia alcance no Sul de SC com mais potência nas rádios Jovem Pan

Redação