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Univali e National and Kapodistrian University of Athens firmam acordo de cooperação

Parceria visa estreitar relações técnicas e culturais entre Brasil e Grécia

 

A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e a National and Kapodistrian University of Athens (NKUA), na Grécia, assinaram um acordo de cooperação internacional nesta terça-feira, 29.

O termo visa estreitar as relações técnicas e culturais, incentivar avanços científicos, qualificar recursos humanos e promover atividades de pesquisa entre o Brasil e a Grécia.

O acordo contempla a implementação de projetos de caráter acadêmico, científico, tecnológico, social e cultural, além do intercâmbio docente e discente, pesquisas conjuntas e o uso de infraestrutura envolvendo os programas de interesse mútuo.

A NKUA é uma instituição de ensino superior pública, inaugurada em 1837, na cidade de Atenas. Atualmente, possui 33 departamentos de bacharelado, 183 programas de pós-graduação, cinco institutos de pesquisa, três hospitais e 224 laboratórios.

“A National and Kapodistrian University of Athens é uma das instituições de ensino superior mais antigas da Grécia e reconhecida como uma universidade competitiva internacionalmente. É uma instituição que prioriza a pesquisa e a inovação, além de investir fortemente nos acordos de cooperação internacional. Nossa parceria nasceu por meio do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF) e agora será ampliada para as demais áreas de ensino e pesquisa”, afirma a gerente de Internacionalização da Univali, professora Camila Monteiro Santos.

A relação entre as duas instituições teve início por meio do projeto de pós-doutorado do professor do PPGCF, Luiz Carlos Klein Júnior, realizado na NKUA. O projeto, intitulado Avaliação do impacto de metadados ambientais no perfil metabólico de méis e suas correlações com a proliferação de fibroblastos como estratégia na busca de marcadores de qualidade para uso medicinal, tem o fomento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de mel, produto amplamente empregado como alimento, mas também reconhecido por seus potenciais antimicrobiano e cicatrizante. Porém, pouco se conhece dos constituintes do mel que são responsáveis por tais aplicações. Neste sentido, o projeto objetiva identificar as características químicas de méis brasileiros que se correlacionam com seu potencial cicatrizante em cultura de fibroblastos. Os estudos abrirão perspectivas futuras que possam auxiliar a garantir parâmetros mínimos de qualidade de méis com fins medicinais, além de fomentar a colaboração internacional com foco na valoração da biodiversidade brasileira”, complementa Kein.

Mais informações: na Gerência de Internacionalização – (47) 3341-7552.