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Universidade ou palco de ilegalidade? Carol De Toni questiona MEC sobre evento pró-drogas na UnB

Em um país onde os jovens estão cada vez mais vulneráveis, é inadmissível que universidades públicas se tornem palco de atividades que incentivam a ilegalidade. A Líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Carol De Toni (PL-SC), e os vice-líderes André Fernandes (PL-CE) e Luiz Phillippe de Orleans e Bragança (PL-SP), denunciam que a Universidade de Brasília (UnB) sediou um evento que promovia a legalização de drogas e anunciava a “distribuição simbólica de entorpecentes”. Diante do ocorrido, os parlamentares apresentaram um Requerimento de Informação ao Ministro da Educação, Camilo Santana, cobrando esclarecimentos sobre a responsabilidade da universidade e o uso de recursos públicos.

O documento questiona se a Reitoria da UnB tinha conhecimento prévio do evento e se autorizou o uso do espaço público, se houve apoio institucional, financeiro ou logístico da universidade, quais medidas foram adotadas diante da possibilidade de apologia ao tráfico e incentivo ao consumo de drogas, se substâncias psicoativas foram distribuídas durante a atividade e se houve fiscalização, se a UnB instaurou ou pretende instaurar procedimento administrativo para apurar responsabilidades e qual é a posição oficial do MEC sobre a utilização de universidades federais para eventos que possam incentivar práticas ilegais.

Além disso, em parceria com os parlamentares do Distrito Federal – a senadora Damares Alves, a deputada federal Bia Kicis e o deputado distrital Thiago Manzoni – foi encaminhado um ofício ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), solicitando a devida investigação dos fatos e a adoção das providências cabíveis.

Para Carol, o evento demonstra flagrante falta de cuidado com a segurança e a formação dos jovens, colocando-os em risco ao tratar o consumo de drogas como pauta política e simbólica. “Não podemos aceitar que uma universidade pública, mantida com recursos dos brasileiros, se torne palco de atividades que relativizam a lei de drogas, incentivam a ilegalidade ou transformam crimes em pauta política”, afirmou a líder da Minoria, reforçando que é papel do Parlamento fiscalizar e garantir que os espaços públicos de ensino respeitem a lei e os valores constitucionais.

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