Blog do Prisco
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15 DE MARÇO DE 2015: O BRASIL NA RUA CONTRA A CORRUPÇÃO E O GOVERNO

O dia ainda não acabou, mas já se sabe que pelo menos 1,8 milhão de brasileiros foram às ruas para protestar contra a corrupção e o governo Dilma Rousseff que, logo após a eleição, jogou na lata do lixo as promessas de campanha (confira vídeo). E o pior: iniciou 2015 num ritmo alucinante de ações diametralmente opostas ao lero-lero eleitoral, que foi ricamente embalado pelo marqueteiro João Santana.
Em São Paulo, enquanto estas linhas eram escritas, mais de 1 milhão de pessoas estavam nas ruas, apesar da chuva. Praticamente todo mundo de verde e amarelo, com bandeiras e palavras como fora PT, Fora Dilma e até pelo impeachment da presidente. Registre-se que, apesar da grandeza, a movimentação segue absolutamente pacífica em quase todos os cantos do país tropical. O mau humor de São Pedro também não intimidou as famílias indignadas em Florianópolis. Agora à tarde, a Beira-Mar virou um grande tapete nas cores da bandeira, com milhares de manifestantes. As dimensões do 15 de março não deixam qualquer margem de comparação com a movimentação  da CUT e do MST na sexta-feira.

AVE PAULISTA
Durante todo o dia, o que se viu nas ruas, restaurantes, parques, praias, e até em lanchas e jet-skis, foram manifestações a favor do Brasil, deixando claro que o país não pertence a um partido. Muitos idosos e crianças também se posicionaram na Capital catarinense, em uma demonstração inequívoca do calibre da insatisfação popular.
Houve até quem reclamasse de falta de organização, o que só confirma que os protestos são espontâneos. As pessoas deixaram o lazer, os compromissos religiosos, esportivos, etc do domingo, e foram para rua mesmo com chuva. O recado ao Planalto é claro. Ou Dilma e seus conselheiros resolvem mudar ou podem ser mudados. Para quem não se lembra, Fernando Collor sofreu impeachment em 1992 por causa de um Fiat Elba e uma cascata num jardim! Na verdade, ele foi tirado da presidência pela força do povo, que não saiu das ruas enquanto o alagoano não foi apeado do poder, e também pela pressão da mídia.

Foto pública