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“Hoje, eu vou ocupar esta tribuna para cometer um crime e sair daqui preso”

Ao iniciar seu pronunciamento, na sessão desta terça-feira da Alesc, o deputado Sargento Lima (PL) avisou que fazia um discurso de ódio e de incitação ao crime. Após, traçou um paralelo do tratamento que a Justiça dispensa a representantes da direita e da esquerda.

Ele leu a transcrição de um vídeo gravado por um extremista de esquerda que defendia a pena de morte para o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família, mas, ao ler o texto, trocou o nome de Bolsonaro pelos nomes do ministro Alexandre de Moraes e do presidente Lula. “Isso é uma incitação ao crime, e se eu falasse isso de Alexandre de Moraes ou de Lula, a Polícia Federal estaria me esperando na porta do plenário para me levar preso, e com razão”, enfatizou o deputado.

No vídeo, o extremista pede que a população deixe de lado as hashtags e parta “para o pau”. Ele também compara o bolsonarismo ao nazismo e defende que qualquer menção ao bolsonarismo seja tratado como crime, como a Alemanha faz em relação ao nazismo. No final,do vídeo o autor convida a população para levar adiante a ideia da pena de morte para Bolsonaro e família.

Sargento Lima perguntou aos deputados, no plenário, se alguém tinha alguma dúvida de que aquela transcrição é discurso de ódio e incitação ao crime. “Se eu fizesse um discurso desses, hoje à noite eu dormiria na Papuda, sem sombra de dúvida. Por muito menos, Daniel Silveira está preso. Por muito menos tem brasileiro que precisou sair do Brasil. Um lado pode tudo, tem liberdade de ação e pra falar a besteira que quiser: o crime, praticar violência. O outro lado tem que se calar”, concluiu o deputado Sargento Lima.

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