Blog do Prisco
Manchete

Lula só pensa naquilo

O governo Lula sofreu uma derrota inesperada, esta semana, na Câmara dos Deputados, quando a Medida Provisória que objetivava elevar em quase R$ 20 bilhões os gastos para o exercício de 2026 foi brecada por uma maioria significativa.

Isso num momento em que o Palácio do Planalto está respirando ares mais alvissareiros.

Na semana passada, por unanimidade, a mesma Câmara aprovou a isenção do Imposto de Renda para aqueles brasileiros que recebem até R$ 5 mil por mês.

A própria oposição votou a favor, mas foi uma vitória do governo.

Transparece que os líderes oposicionistas perceberam que estavam exclusivamente fazendo o jogo da reeleição de Lula da Silva, que tem feito variados e absurdos anúncios com um único objetivo: comprar, indiretamente, os votos dos mais desfavorecidos.

Simples assim. Então veio a reação, embalada, especialmente, pela união do PL com o PSD.

Conjunto

Claro que todo o Centrão contribuiu para essa derrota acachapante do governo.

Ela ocorreu, no entanto, a partir de uma articulação conjunta do governador Tarcísio de Freitas com o seu secretário de governo, que também é o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

Pivô

Tarcísio é filiado ao Republicanos, mas já é visto como nome absolutamente natural para a disputa presidencial do próximo ano.

O Palácio do Planalto acusou o golpe ao declarar que Tarcísio de Freitas se articulou para imprimir esse revés ao governo.

Abismo sem fim

Ele nega, evidentemente. Contudo, é público e notório — menos para os aliados do consórcio, e são muitos — que não é possível mais essa gastança desenfreada de Lula da Silva.

O abismo fiscal já está na casa de meio trilhão de reais. Asfixia total nas contas públicas.

No bolso

E adivinhem quem vai pagar a conta? Os trabalhadores, empresários, profissionais, os pagadores dessa infinita carga tributária.

Eleitoreiro

Se continuar nesse ritmo, com tantos pacotes de “bondades”, inventando benefícios sociais um atrás do outro, levará décadas para tirar o Brasil do buraco.

O Bolsa Família já está aí de longa data, e só aumenta o leque — ou seja, não é um programa de auxílio que promove inclusão no mercado de trabalho ou no empreendedorismo.

É algo permanente, o famoso bolsa-voto.

Não existe

Agora vieram com a conversa em torno do transporte coletivo e do gás gratuito. Daqui a pouco só falta o poder público bancar a energia elétrica e o combustível.

É uma irresponsabilidade, um deboche nunca antes visto.
Não há país que resista a uma situação dessas.

Lógica

Vale refrescar a memória: os programas sociais precisam ser entendidos para atenuar o momento crucial daquele brasileiro que vive na miséria, que não consegue a subsistência.

Mas deveriam ser um caminho para que ele saísse do programa social, conquistando o seu emprego e ganhando autonomia.

Inversão

Não podemos entender os programas sociais no sentido de termos cada vez mais integrantes.
A lógica correta é que haja cada vez menos.

Pontual

Até porque o programa social não é algo de longo prazo, é algo circunstancial.

Não há nada mais importante sob o aspecto social do que o emprego.

Na medida em que os benefícios vão se acumulando, o cidadão não quer saber de trabalhar.
Acostuma-se à mamata, vivendo às custas da sociedade e fazendo um biquinho aqui e ali.

Renda

É mais compensador do que trabalhar — mas não é isso que se quer.

Mesmo assim, Lula da Silva, na maior cara de pau, vem a público dizer que a oposição só pensa nas eleições quando deveria pensar no país e no povo pobre.

Ou seja, é de uma hipocrisia nunca antes vista.
A deidade vermelha é mentirosa na essência, fazendo o joguinho de sempre.

Mais do mesmo

Se tem alguém que só pensa em eleição, é o próprio Lula da Silva.

Há 40 anos que não desce do palanque.
Não pensa em outra coisa.

Foi bom que o Congresso tenha dado um breque, puxando o freio de arrumação.

Não é possível que continuemos nessa gastança sem limites.

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