Blog do Prisco
Destaques

Novo Refis para micro e pequenas empresas é aprovado por unanimidade no Senado

Relp, projeto do senador Jorginho Mello (PL-SC), segue agora para a Câmara

O projeto de lei (PL 46/2021) que institui o Programa de Renegociação em Longo Prazo de débitos para com a Fazenda Nacional ou devidos no âmbito do Simples Nacional foi aprovado por 68 votos favoráveis e nenhum contra nesta quinta-feira (5/08) no Senado. A iniciativa do senador Jorginho Mello (PL-SC), presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

O Relp dará as pessoas jurídicas até 15 anos para pagar os débitos com a União, de origem tributária ou não, exceto dívidas previdenciárias. A intenção é contemplar todas as empresas, com juros da taxa Selic, descontos de 65% a 90% em juros e multas, variando de acordo com a queda do faturamento no período da pandemia. Um dos pontos fortes do projeto de lei é o prazo para o parcelamento para as empresas, já que outros programas de reescalonamento tinham como limite até 10 anos.

O senador Jorginho Mello, explica que as micros e pequenas empresas estão em grandes dificuldades devido as restrições impostas por prefeitos e governadores durante a pandemia. “O projeto representa uma oportunidade para que pequenos e microempresários tenham de caminhar com os das médias e grandes empresas. Temos que ter atenção e nosso olhar para esse momento de dificuldade”, defendeu Jorginho Mello.

O parlamentar fez o primeiro Refis da história das micro e pequenas empresas em 2017 e aguardava uma nova oportunidade de renegociação de longo prazo. Segundo ele, ninguém deixa de pagar uma dívida porque quer, deixa de pagar porque não tem escolha. “Os micros e pequenos empresários precisam cumprir com outros compromissos igualmente importantes, como folha de pagamento. Com a pandemia toda essa situação piorou. Então, agora este programa de parcelamento a longo prazo é mais uma ajuda para manter esse pessoal vivo, gerando emprego, renda e ajudando o Brasil a seguir em frente”, destaca Mello.

O empresário que aderir ao Relp tem até o dia 30 de setembro para fazer o pagamento da primeira parcela. “É um projeto que vem ao encontro desses empresários que garantem mais de 90% dos empregos no país”, revela o senador.

Condições de adesão

Entre as condições para adesão ao Relp estão: adesão até 30 de setembro de 2021 junto ao órgão responsável pela administração da dívida; deferimento do pedido apenas após o pagamento da primeira parcela; parcelamento em até 188 meses (entrada em oito parcelas mais 180 prestações); entrada calculada em função da redução do faturamento no período da pandemia de covid-19; permitida a adesão de empresas que aumentaram o faturamento; vencimento da primeira prestação da entrada em setembro de 2021; vencimento da primeira parcela em maio de 2022; valor das primeiras 36 parcelas mais baixo que o das demais; valor mínimo das parcelas de R$ 300, exceto para MEIs, que poderão ter prestações de no mínimo R$ 50; e correção da prestação mensal pela taxa básica de juros do Banco Central (Selic), acumulada mensalmente e calculada a partir do mês posterior ao da adesão até o mês anterior ao do pagamento, mais 1% de juros relativo ao mês em que o pagamento for efetuado.

Posts relacionados

Projeto da Dosimetria entra em debate com análise técnica de professor da Univali

Redação

Governador Jorginho Mello participa de reunião do CODESUL em Curitiba

Redação

Conheça os vencedores da quinta edição do Prêmio Band Cidades Excelentes na etapa nacional

Redação