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Coluna do dia

Catarinense deixa a Força Nacional

Catarinense deixa a Força Nacional

O coronel Nazareno Marcineiro, um dos oficiais mais qualificados da Polícia Militar de Santa Catarina não responde mais pelo comando da Força Nacional de Segurança Pública, no qual tomou posse em julho. Ele já comunicou sua demissão à secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki.

Marcineiro abreviou sua permanência por conta de dificuldades de natureza operacional, considerando o delicado momento político que vive o governo e o País. Hoje o Palácio do Planalto e a Esplanada dos Ministérios estão empenhados em salvar o mandato da presidente Dilma Rousseff. O restante está em segundo plano.

Como seu desafio restringia-se ao plano administrativo, Nazareno Marcineiro entendeu que sua missão se completou neste semestre de atuação em Brasília, período em que procedeu todo o planejamento estratégico da segurança das Olimpíadas, previstas para meados de 2016, no Rio de Janeiro.

A Força Nacional deve enviar ao Rio nos próximos meses dez mil soldados, que vão garantir a segurança do Brasil e dos competidores provenientes de mais de uma centena de países. Ainda mais agora, com os conflitos internacionais à flor da pele, especialmente pelas ofensivas terroristas patrocinadas pelo Estado Islâmico.

Relacionamento

Nazareno Marcineiro foi o primeiro comandante da Polícia Militar de Raimundo Colombo, tendo tido uma atuação destacada nos três primeiros anos. Embora seja natural de Criciúma, Marcineiro conheceu o governador em Lages, quando pilotou o batalhão da PM.

Fisiologismo

Hoje é o último dia para serem empenhadas as emendas parlamentares. Muitos deputados fizeram serão em Brasília, ainda mais que com a troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda, a flexibilidade para atender os pleitos políticos aumentou consideravelmente. Vários catarinenses foram vistos na Capital Federal nestas duas últimas semanas.

Brincadeira

“Entre o final de 2015 e o início de 2016, o governo da presidenta Dilma Rousseff precisa se concentrar na construção de uma pauta econômica que devolva à população a confiança perdida após a frustração dos primeiros atos de governo”. A declaração não partiu de nenhum líder oposicionista, mas de Rui Falcão, presidente nacional do PT, partido ao qual a presidente Dilma está filiada.

Recado

Não é apenas a oposição que tem dito que Dilma Rousseff enganou a população brasileira. A CUT, braço sindical do PT, também pensa assim. A entidade “quer a Dilma que o povo elegeu”. A Central Única dos Trabalhadores, que foi à rua para defender o mandato da presidente, adverte que “não existe cheque em branco”. Ou seja: não abre mão da retomada do crescimento e não quer saber mais de pacote de maldades (ajuste fiscal).

Vazando

Pelo menos meia dúzia de prefeitos de cidades de médio porte em Santa Catarina está examinando a possibilidade de desistir de concorrer à reeleição em outubro de 2016. Além da crise econômica, os riscos de incomodação com os órgãos de fiscalização e a própria atuação do Ministério Público.

Avanço

Uma equipe do BNDES viajou a Florianópolis para conhecer projetos da Paradigma, Cianet e Pixel, empresas inovadoras que têm em comum o uso do Fundo Garantidor para Investimentos na contratação de financiamentos junto ao BRDE. Empregando o FGI como solução para a falta de garantias reais, este tipo de contratações já responde por 80% da carteira de R$ 115 milhões do BRDE.