Blog do Prisco
Manchete

Cenário de indefinições

Emblemática a reunião do PSDB da região de Criciúma (Amrec). Dentre as várias pautas discutidas e aprovadas pelo tucanato local, destaque para a sugestão do nome de Clésio Salvaro como opção majoritária para 2022.
Leia-se candidatura a governador (ou Senado numa composição). A política ensina que ninguém se lança candidato a vice, naturalmente, ainda mais na condição conquistada pelo alcaide tucano, sem dúvidas hoje a maior liderança política do sul catarinense.
Adotando uma estratégia discreta, mas que parece muito bem definida e que vem sendo executada cirurgicamente, Salvaro (foto) vai se colocando no jogo.
O prefeito, evidentemente, não dispensou a indicação dos correligionários regionais. Observou que está focado exclusivamente na administração da maior cidade sulista, mas que está aberto a visitar as lideranças da Amrec e ,também, receber a turma no paço criciumense.
Típica postura de candidato. O PSDB recebeu o ex-deputado Gelson Merisio em suas fileiras, nome que foi para o segundo turno em 2018 contra Moisés da Silva.

Sem força
O neo-tucano, no entanto, não se firmou como se imaginava no ninho. Sobretudo porque não dispõe mais das poderosas ferramentas que tinha à disposição até a última eleição estadual. A conferir os desdobramentos.

Rotina partidária
O fato é que os maiores partidos vivem momentos de instabilidade e transição de lideranças. O MDB convive há meses com a disputa interna entre o trio Celso Maldaner, Antídio Lunelli e Dário Berger.

Tripé
De forma mais velada, mas não menos disputada, o PSD tem Raimundo Colombo, Napoleão Bernardes e João Rodrigues trocando cotoveladas nos bastidores com vistas a espaços em 2022.

Antagonismo
A situação é um pouco menos turbulenta no Progressistas. Ali, contudo, uma disputa que já vem se repetindo há vários pleitos, tende a ter novo capítulo, com o casal Amin de um lado e Joares Ponticelli de outro.

foto>PMC, arquivo, divulgação