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Chapecoense “aparece” na disputa para a Câmara

Em um lance de oportunismo raro, o deputado federal Rogério Rosso (foto de capa), do PSD do Distrito Federal, aparece um vídeo no facebook com a camisa da Chapecoense. Tenta sensibilizar colegas para que votem nele no embalo da emoção causada pela tragédia com o time catarinense. Questionado sobre a “iniciativa”, que soa a oportunismo barato, Rosso passou a bola para o ex-prefeito de Chapecó e também deputado federal pelo PSD, João Rodrigues. O brasiliense diz que o catarinense é um dos grandes apoiadores de sua campanha (embora a maioria esmagadora do PSD esteja fechado com Rodrigo Maia) e que o ensinou a torcer pela Chapecoense ao narrar jogos do time ao vivo pelo Whatts App. Pode ser, mas o fato que é já corre à boca pequena nos bastidores que Rosso não sustentará sua candidatura até o final. Justamente por falta de apoio.

Rodrigo Maia campanha

FAVORITO

Na outra ponta, o atual comandante, Rodrigo Maia,  torna-se ainda mais favorito a seguir no comando (a eleição é no dia 2). O STF já sinalizou que não deve se manifestar sobre o pedido de impedido da candidatura do ainda Democrata para não interferir no processo legislativo. Pesa também o fato de o Planalto, nos bastidores,  estar fechadíssimo com o deputado fluminense. Outro ponto forte a favor da reeleição de Maia – ele foi eleito para mandato-tampão no ano passado depois da cassação de Eduardo Cunha: a migração para o PSDB, que é o partido da vez dentro do rodízio “branco” estabelecido entre as maiores legendas para presidir a Câmara.

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CORRENDO POR FORA

O petebista Jovair Arantes ainda alimenta esperanças de conquistar a presidência do Legislativo Federal. Ele deve angariar votos importantes dentro do PMDB depois de ceder a vaga de vice-presidente na chapa ao catarinense Valdir Colatto (segunda foto interna). Outro peemedebista de Santa Catarina, Rogério Peninha Mendonça, é um dos entusiastas do projeto. Filiado ao PTB, Arantes também espera contar com apoios preciosos dentro do centrão (PR, PSD, PP, PTB e afins). Mesmo assim, dificilmente ele terá votos suficientes para desbancar Rodrigo Maia.

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