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Chefe da Casa Civil será ouvido pela CPI na terça-feira

A imagem de uma conversa por videochamada, na qual aparecia o atual chefe da Casa Civil do Estado, Amandio João da Silva Junior, causou polêmica durante o depoimento do empresário Samuel de Brito Rodovalho à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Respiradores,) nesta terça-feira última. Os membros da comissão consideram o fato grave, apesar de a testemunha ter afirmado que Silva Junior ainda não estava no cargo quando a conversa entre os dois ocorreu.

Também foi identificado que um dos outros participantes da videochamada é Sandro Pinheiro, que foi assessor da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e atualmente seria assessor especial da Casa Civil.

Diante dos fatos, o relator da CPI, deputado Ivan Naatz (PL) propôs e teve aprovado requerimento para que o chefe da Casa Civil seja convocado e ouvido para esclarecimentos pelos integrantes da Comissão na sessão da próxima terça-feira (30). Já, nesta quinta-feira ( 25) , a CPI não terá sessão pública, mas apenas reunião interna de trabalho para discutir os próximos depoimentos e a elaboração do relatório final previsto para o mês e julho.

Além de Amãndio da Silva, também estão sendo convocados para depoimentos na terça-feira, o responsável pelo setor de Controle Interno e Ouvidoria da Secretaria de Estado da Saúde, Frederico Tadeu da Silva e o gerente de execução financeira também da Saúde estadual, Tyago da Silva Martins.

O empresário Samuel Rodovalho foi ouvido pela CPI por quase duas horas e meia na condição de representante da Cima nesta terça-feira última. A empresa que tinha interesse em vender respiradores artificiais da China para Santa Catarina. Ele deu sua versão sobre o pedido de comissão de R$ 3 milhões para a venda dos respiradores a Santa Catarina e a menção ao governador Carlos Moisés da Silva (PSL) em mensagens de Whatsapp obtidas pela força-tarefa, que resultou no envio do processo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A comissão de R$ 3 milhões – O depoente esclareceu aos deputados que os R$ 3 milhões aos quais o empresário Rafael Wekerlin se referiu em depoimento na semana passada foram pedidos pelo advogado César Braga, identificado como diretor jurídico da Veigamed. Braga está preso.
O empresário disse que, sobre a venda para Santa Catarina, manteve contato apenas com César Braga, sem ter contato com pessoas do governo. Ele afirmou não conhecer o governador, os ex-secretários Helton Zeferino e Douglas Borba, nem a servidora Márcia Pauli.