Blog do Prisco
Coluna do dia

COLUNA DO DIA

Cartas à mesa
Durante encontro do tucanato, segunda-feira, em Florianópolis, o senador Paulo Bauer tratou de debelar a conversa de que estaria se formando a chapa com Esperidião Amin ao governo, ele e Napoleão ao Senado e João Paulo Kleinübing de vice.
Bauer gostou da combinação de partidos.  Só declarou que na cabeça tem que haver uma inversão. Ele, Bauer, ao governo e Amin ao Senado. Uma chapa composta por este quarteto começou a se cogitar depois que JPK, ao final da entrevista que deu ao vivo ao blogueiro, no SBT, declarou que não há nenhum problema dele e Napoleão estarem na majoritária, um de vice e outro Senado, considerando-se que o Vale do Itajaí é o maior colégio eleitoral do Estado.
Trocando em miúdos, é o seguinte. Se for Bauer na cabeça e Amin ao Senado, o PP vai coligar com o PSD de Gelson Merisio, considerando a maior identificação dos progressistas com os pessedistas. Vale lembrar que foi o PSD que tirou o PP do isolamento, abrindo espaço no governo Raimundo Colombo. Isso sem falar que Sílvio Dreveck emplacou na presidência da Assembleia.  Por outro lado, os tucanos não vão fechar com Esperidião Amin na cabeça de chapa. Se em 2002, quando Amin era favoritíssimo ao governo, os tucanos fecharam com o MDB de Luiz Henrique, por que o apoiariam agora? Ah, mas vai ter intervenção patrocinada por Geraldo Alckmin. Pouco provável. Se o PSDB apoiar Amin goela-abaixo aqui, mesmo com o PSD nacional tendo fechado com Alckmin, os pessedistas não vão respaldar o tucano paulista em Santa Catarina. Simplesmente porque Alckmin teria tirado Esperidião Amin da coligação com os pessedistas.
Três por um
E o pior. Se Geraldo Alckmin estiver fechado com Amin no Estado, o MDB jamais apoiará o ex-governador de São Paulo. PP e MDB não combinam, não fecham, não cruzam em Santa Catarina. Neste caso, Alckmin estaria trocando três palanques por apenas um no território Barriga-Verde. O que não seria muito inteligente.
Lealdade
Leonel Pavan, ex-governador do Estado, se colocou à disposição do senador Paulo Bauer para o que ele precisar neste pleito. Candidato a vice, ao Senado, a deputado, enfim. Mostrou lealdade, Pavan.
Presidenciáveis
Semana passada, Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) estiveram em Santa Catarina. Ontem foi a vez de Guilherme Boulos, do PSol, e hoje, quinta-feira, Marina Silva, Rede, chega ao Estado.
MDB com PPS
A deputada federal Carmen Zanotto e a Comissão eleitoral do PPS receberam, em Lages, o pré-candidato a governador de Santa Catarina, o deputado federal Mauro Mariani (MDB). Mariani falou sobre os projetos para o Estado e a importância de ter um partido como o PPS na coligação.
Martelo
Carmen considerou a conversa “bastante positiva” e que o coletivo do PPS irá decidir o caminho do partido para a próxima eleição. “Queremos buscar uma coligação que fortaleça as boas ações e com propostas para o desenvolvimento do nosso Estado. Nossa expectativa é conquistarmos uma cadeira no legislativo catarinense e manter a vaga na Câmara Federal”, ressaltou ela, que vai à reeleição.