Blog do Prisco
Coluna do dia

Cachimbo da paz

A bandeira branca foi rapidamente hasteada na Capital do Estado. O atual e o ex-prefeito de Florianópolis fizeram rodadas de conversações durante a terça e a quarta-feiras, acertando os ponteiros entre eles.
Isso acabou com as especulações, os burburinhos, especialmente os que corriam na Câmara de Vereadores. Ali foi a usina da produção de intrigas e que quase colocou a dupla em rota de colisão. Por um momento, a rede de intrigas acabou gerando, de fato, um distanciamento  entre Topázio Neto (PSD) e Gean Loureiro (União Brasil).
O nome de Cintia Loureiro, que é arquiteta e esposa de Gean, foi lembrado em 2022 para assumir a Secretaria de Obras. Ela tem experiência. Topázio Neto levou em consideração essa possibilidade. Os vereadores da base, contudo, torceram o nariz. O prefeito teve que recuar para não ter maiores problemas no Legislativo florianopolitano.
Com relação a Constâncio Maciel, que já foi secretário de Finanças da Capital, não há a possibilidade de retornar ao cargo.

Fica o titular

Hoje a função é de responsabilidade de Leandro Domingues, que era adjunto de Constâncio. E foi trazido ao poder público pelas mãos do próprio ex-secretário. Gean contava com a eleição de Maciel para a Alesc -, ele ficou na segunda suplência -, e entende que seu aliado deve seguir na construção partidária, do União Brasil (resultado da fusão do PSL com o DEM).

Fico

Aliás, Gean Loureiro informa, através de assessores próximos, que não deixará a legenda. Aquelas conversações, sinalizações de que poderia retornar ao MDB não conferem. Houve conversas, sondagens, etc, mas o ex-prefeito ficará no União Brasil.

Duas frentes

A princípio, Gean segue no UB e Topázio Neto prossegue no PSD. E os dois com os ponteiros acertados e caminhando juntos para a reeleição do atual alcaide.

Quatro mãos

Até porque 80% dos secretários atuais já estavam na administração Gean Loureiro. Eles montaram o colegiado juntos. O colunista recorda que o ex-prefeito declarou que a composição de seu secretariado para o segundo mandato seria a quatro mãos. E foi o que ocorreu.

Planejamento

Já estava definido que Gean disputaria o governo e Topázio assumiria a prefeitura. Tirando algumas mudanças, especialmente na Saúde, a estrutura do governo permanece a mesma.

Sintonia

O entendimento está restabelecido entre o criador e a criatura. Até segunda ordem, volta a reinar a tranquilidade entre os dois líderes.

Nos bastidores

E o futuro de Gean, o que ele fará? Ele está alistado no União Brasil. Claramente ele observa a evolução das negociações para a eleição da nova mesa diretora da Alesc.

Mauro lá

Seu partido faz parte de um dos quatro blocos que apoiam Mauro de Nadal, ex-presidente da Casa. Jorginho Mello,  percebendo que o seu PL e o PP, de Zé Milton Scheffer (o outro nome colocado para comandar a Casa) não terão os votos suficientes para conquistar a presidência da Casa, já admite compor com o emedebista de Nadal.

Tiro n’água

O grupo de Zé Milton tem 14 deputados. Faltam sete para chegar ao número mínimo necessário para eleger o presidente do Legislativo estadual. Não é uma equação fácil.

Consolação

O PP fora da mesa pode ser contemplado com uma participação no colegiado estadual, além de entregar duas pastas ao MDB. Seria uma forma de o governador ficar muito bem respaldado na Alesc.
Os próximos lances vão determinar como ficam o PSD e o União Brasil nesse xadrez político. Na cota do União Brasil pode ser indicado o próprio Gean Loureiro para uma posição estratégica na gestão Jorginho Mello.