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Contratações de crédito do BRDE crescem 56,72%

No primeiro semestre deste ano, o BRDE apresentou um aumento de 56,72% no volume de operações de crédito contratadas, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,85 bilhão, conforme o balanço semestral publicado na sexta-feira, 28. Esse montante corresponde a um total de 4.629 novas operações de crédito de janeiro a junho de 2015, um crescimento no número de operações de 32,11%frente ao mesmo período do ano passado. O número de operações aprovadas cresceu 30%, para 4.843, e somou R$ 1,625 bilhão, o que
representa um avanço de 51,14% no volume de recursos frente a igual período de 2014.

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As liberações de recursos totalizaram R$ 1,528 bilhão e vão viabilizar um total de R$ 2,7 bilhões em investimentos na Região Sul, com a geração ou manutenção de mais de 24 mil postos de trabalho. A estimativa é de que esses investimentos gerem uma receita adicional de ICMS para os 3 estados da ordem de R$ 406,9 milhões por ano.

Para o presidente do BRDE Neto Fausto De Conto (foto), o resultado operacional do BRDE foi muito positivo, especialmente diante da deterioração do cenário econômico. “O BRDE conseguiu aumentar o número de contratações e também o volume de recursos repassados para novos investimentos na região. Isso mostra a proatividade do Banco, sua estratégia acertada e seu alinhamento com as políticas públicas de desenvolvimento nos 3 Estados”, afirma.

Lucro – No primeiro semestre deste ano, o BRDE apresentou um lucro líquido de R$ 98,777 milhões. O Diretor Financeiro Renato Vianna explica que o resultado teve impacto do aumento das provisões para créditos de liquidação duvidosa, reflexo da piora na economia. “O BRDE sempre assume uma postura conservadora, e é muito responsável no provisionamento. As incertezas da economia levaram a uma necessidade de ampliar o volume de recursos provisionados para eventuais casos de inadimplência”, explica.

“Os resultados operacionais mostram que estamos no caminho certo. Temos de continuar trabalhando em prol do crescimento da região. Sabemos que a crise econômica tem levado alguns de nossos concorrentes de varejo a diminuir a oferta de crédito. Estamos preparados para atender a demanda represada”, afirma.

Segmentos – No saldo de financiamento por setor econômico do primeiro semestre, a agropecuária respondeu sozinha por R$ 4,235 bilhões de um total de R$ 11,92 bilhões, ou seja, 35% total. A indústria veio logo em seguida, com 29% da carteira de crédito. Logo após, comércio e serviços com 19% e infraestrutura com quase 16%.

O Patrimônio Líquido do banco chegou a R$ 2,16 bilhões e os ativos totais a R$ 14,2 bilhões. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi, respectivamente, de 16,7% e 15,4%.

Atuação – Com mais de 34 mil clientes ativos, foram financiados projetos e empreendimentos em 1.062 cidades da Região Sul do Brasil, o que representa uma atuação em quase 90% dos municípios. Outro ponto de destaque do primeiro semestre foi à criação do programa BRDE Energia, cujo objetivo é fomentar as fontes de energia renováveis e programas de eficiência energética.

Expectativas – Para fechar o ano, o BRDE prevê atingir R$ 3,05 bilhões em novas operações de crédito, havendo uma mudança de comportamento: a indústria será responsável pela maior parte, com 38,7% seguido da agropecuária, com 30,5% do total.

Foto: Antônio Carlos Mafalda, arquivo, divulgação