Os dados mais recentes do IBGE mostram um crescimento extraordinário de 164%, na população de Palhoça. Consequentemente, o eleitorado do município da Grande Florianópolis vai ultrapassar a quantidade de eleitores Chapecó e Criciúma. Quando isso ocorrer, e será breve, Palhoça será o sexto maior colégio eleitoral de Santa Catarina.
Já estão a plenos pulmões campanhas para a votação dos candidatos da cidade, que costumeiramente ainda descarrega sufrágios em nomes de outros municípios.
Na outra ponta, há campanha, também, para quem veio de fora para que transfira o domicilio eleitoral para Palhoça.
Não custa lembrar que a Grande Florianópolis, em 2022, não elegeu sequer um deputado federal enquanto Criciúma elegeu quatro.
O prefeito Eduardo Freccia, reeleito em 2024, vem defendendo a tese de que a cidade precisa contar com um representante em Brasília.
Ainda mais agora considerando-se a explosão eleitoral no município. Palhoça hoje dispõe de Camilo Martins na Alesc. Ele já administrou Palhoça em duas oportunidades. E fez o sucessor, o próprio Freccia. Sérgio Guimarães também é deputado estadual e também tem base em Palhoça, mas é um nome da oposição. Tanto municipal como no âmbito estadual.
O grupo que está no poder, com Freccia e Camilo, vai definir se, eventualmente, Camilo Martins será novamente candidato a prefeito ou escolherão outro nome para 2028. Naturalmente que ele vai à reeleição para a Alesc no ano que vem, permancendo como opção majoritária dois anos depois.
O que existe de concreto, mesmo, é que o nome de Eduardo Freccia já está sendo lembrado pelo próprio governador Jorginho Mello para ser um candidato a federal. Na eleição de 2030 já que ele vai completar seu segundo mandato como prefeito de Palhoça.
A priori, Camilo Martins seria candidato a reeleição ou para a prefeitura. A conferir, mas é fato que a cidade experimenta enorme crescimento e entrou, definitivamente, no mapa econômico e político de Santa Catarina.
