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DEBATE SOBRE PEQUENAS ANTECEDE ABERTURA DO EEBA

Em Fórum prévio ao Encontro Econômico Brasil-Alemanha, presidente da FIESC destaca que empresas catarinenses de pequeno e médio portes representam 8,4% do valor das exportações

As empresas de micro, pequeno e médio portes de Santa Catarina representaram no ano passado 73% do total de empresas exportadoras, mas em termos de valor a participação somou 8,4%. “Precisamos fazer um grande esforço para aumentar a participação no comércio internacional. Em tempos de crise, o mercado externo pode se apresentar como um campo profícuo a ser melhor explorado”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, neste domingo (20), em Joinville. Ele conduziu o 6º Fórum das Pequenas e Médias Empresas, evento paralelo à programação do Encontro Econômico-Brasil Alemanha (EEBA).

 

“Normalmente, as empresas de menor porte têm atividades diversificadas e estruturas flexíveis que favorecem respostas rápidas a mudanças. Além disso, podem operar em nichos de mercado que apresentam alta taxa de inovação”, afirmou Côrte, lembrando que o ambiente dessas companhias induz a uma maior motivação para o desenvolvimento da produtividade e da competitividade.

No Brasil o panorama é parecido com Santa Catarina: das 22.320 empresas que exportaram no ano passado, 15.819 eram micro, pequenas e médias, ou seja, 71% do total. Mas no quesito valor, elas embarcaram menos de 5% do total. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de 2014 mostram que no País, micro, pequenas e médias foram responsáveis por 24 milhões de empregos formais no setor privado, sem considerar o setor agrícola. No mesmo período, em Santa Catarina 1,4 milhão de trabalhadores encontravam-se empregados nestas empresas – que geraram 360 mil novos empregos no Estado de 2007 a 2014.

“Os dados demonstram a relevância de incentivar e qualificar ainda mais os empreendimentos de menor porte. Essas empresas são estratégicas para a economia de um País pelos postos de trabalho que geram, uma questão chave para o nível de emprego e redução da pobreza”, disse Côrte, destacando que elas são uma fonte considerável de atividade de inovação, contribuem para o desenvolvimento do empreendedorismo e para a competitividade na exportação.
Fotos: Heraldo Carnieri, divulgação

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