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Defender a vida vai além da contrariedade ao aborto

Maurício Peixer é deputado estadual na Alesc pelo PL- Foto: Rodolfo Espínola / AgênciaAL

A defesa da vida se faz necessária desde a concepção até o último suspiro, já que, nas Leis Sagradas, o ser humano é obra-prima das mãos de Deus, querido pelo Criador desde o ventre materno – um lugar sagrado, de vida e não da morte.

A defesa da vida, por sua vez, não se esgota com a contrariedade ao aborto, um crime contra um indivíduo indefeso, vítima, muitas vezes, de atitudes inconsequentes. Muito além deste debate, é fundamental discutir o envelhecimento e políticas que o rodeiam.

Santa Catarina é o Estado brasileiro com a maior expectativa de vida ao nascer. Segundo o IBGE (2019), o catarinense vive, em média, 79,9 anos. O contraponto à esta realidade está no relacionamento entre o novo e o velho. Em outras palavras, a consciência do processo de envelhecimento ao “novo” e ao próprio idoso, com produtividade, saúdes física e mental, bem como integração social.

Formar indivíduos assim norteados os fará atingir a ‘boa idade’ com tranquilidade, além de aceitação para promover o bom relacionamento entre a criança, jovem, adulto e idoso. Por isso, a Secretaria de Estado da Educação lançou o Caderno da Política de Educação para o Envelhecimento, com a proposta de debate sobre os idosos e as questões integracionais, inclusive para o desenvolvimento enquanto cidadão crítico.

Preconceito de idade é uma palavra que está fora deste conteúdo. Do contrário, apresenta a necessidade de preparar as gerações futuras para a percepção do idoso, além de conscientizar sobre o processo de envelhecimento de cada indivíduo.

Fato é que ‘a velhice’ não pode ser percebida como a última etapa do ciclo da vida, antecedendo a morte. A autoaceitação está intimamente vinculada ao envelhecimento saudável e o formato ideal para o avanço no processo de conscientização está na formação básica. O despertar nas crianças do interesse por portarem outras idades, colocando-se no lugar no idoso e, ao mesmo tempo, experimentando as particularidades de cada fase da vida, faz-se necessário para entender diferentes modos de viver a velhice.