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Demagogia em estado puro

Lula da Silva é incorrigível. E piora a cada dia que passa, tornando-se ainda mais demagogo e hipócrita.

A mais recente do ex-presidiário foi em São Leopoldo, Rio Grande do Sul. Entre muitas asneiras e frases debochadas, ele soltou essa. “O problema do Brasil não é o povo pobre, trabalhador. O problema do Brasil são os ricos, porque o pobre, se estiver consumindo, a economia vai para frente e todo mundo vai viver bem nesse país”.

Só um estúpido ou um tremendo cara-de-pau acredita numa coisa dessas. A desfaçatez foi proferida durante a entrega do Complexo Viário de Scharlau.

Essas frases de efeito não são inocentes. Muito menos impensadas. Lula da Silva joga para a plateia. Visa unicamente iludir a população mais simples, que se informa pela Rede Globo e afins, e que segue sem acesso a uma educação minimamente qualificada país afora.

Obra conjunta dos mais variados governos municipais e estaduais (responsáveis pelos ensinos fundamental e médio) em convergência com a União. No plano federal, desde 1994, há 30 anos, portanto, só tivemos quatro anos em que a esquerda não esteve no poder.

Taxar os mais ricos produz efeitos colaterais que estamos cansados de observar: fuga de capitais, empobrecendo ainda o país e reduzindo sua capacidade de investimento; e alta da inflação lá na gôndola, penalizando os mais pobres.

Isso porque a cada nova taxa sobre riqueza ou produção, os valores são repassados ao grosso da população, aos produtos que são consumidos por todos.

E os ricos, a seu turno, têm muito mais condições e meios de se defender no supermercado do que as classes menos abastadas.

Também não custa lembrar que nunca antes na história deste país – nos dois primeiros mandatos do petista, com sequência agora sob Lula III – os bancos auferiram tantos lucros.

Não se pode perder de vista, ainda, que, em público, Lula investe “duramente” contra as “zelites”, mas em privado opta por vinhos raros, e caríssimos, fuma charutos cubanos e fala muito em convescotes com empresários, banqueiros e altos funcionários da República.

foto>Adriano Machado, Reuters, divulgação

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