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Manchete

Dirigentes e protagonistas

Considerando-se os principais partidos políticos de Santa Catarina, estamos falando de oito ou nove deles, que participaram mais ativamente das eleições de 2022, conclui-se que o Norte do Estado está tendo uma supremacia na pilotagem partidária no pós-eleições.
Senão, vejamos. Comandam o MDB, o PP e o PTB, três representantes da região e com um detalhe, um quarto nome deverá se incorporar a este grupo. É Fábio Schiochet, que quando da fusão do DEM com o PSL, que originou o União Brasil, abriu mão da presidência em favor de Gean Loureiro. O ex-prefeito da Capital foi candidato ao governo, chegando em quarto lugar.
Schiochet se reelegeu federal e está trabalhando junto a Luciano Bivar, na direção nacional, para reassumir o comando da sigla.
Seria um quarto representante do Norte à frente de um partido importante em Santa Catarina. Carlos Chiodini preside MDB, Silvio Dreveck pilota o PP e Kennedy Nunes dirige o PTB.
Dreveck está assumindo a Secretaria de Industria, Comércio e Serviços do governo estadual. Vale registrar, até em função da coluna de ontem, que Joinville elegeu apenas um deputado federal, Zé Trovão (PL). A cidade tinha três cadeiras na Câmara Federal. A região, contudo, graças aos dois reeleitos por Jaraguá do Sul (Carlos Chiodini e Fábio Schiochet), manteve a performance.

Colegiado

O Vale tinha duas presidências. Continua tendo Décio Lima à frente do PT. Milton Hobus deixou a direção do PSD, abrindo caminho para a ascensão de Eron Giordani, do Oeste. O novo dirigente foi vice de Gean na corrida ao governo do Estado no ano passado.

Elas

Quanto ao PSDB e ao Cidadania, as duas siglas têm mulheres no comando: Geovania de Sá, tucana, e Carmen Zanotto, atual secretária de Estado da Saúde. Geovania voltou à Câmara justamente pela investidura de Carmen no governo.

Federados

Os dois partidos formam uma federação. Esta união partidária é pilotada pelo ex-senador Dalirio Beber, candidato a vice-governador na chapa de Esperidião Amin no ano passado.

Projeção

Para fechar, temos o PL. A legenda é presidida por Jorginho Mello em Santa Catarina há quase uma década. Enquanto deputado federal, senador, candidato ao governo e depois de eleito, não se tem notícias de que já tenha se licenciado da presidência. O que é uma incógnita. Se o governador deixar a proa da sigla, o fará em favor de quem?

Sem tempo

Especialmente porque hoje Jorginho administra Santa Catarina. Um outro nome à frente do PL poderia ter mais tempo para fortalecer a legenda. Em perspectiva, o projeto de recondução do governador ao cargo passa pelas eleições municipais de 2024.

Protagonismo

Estes líderes partidários têm um papel destacado nos próximos anos. Vale lembrar que três deles foram candidatos a governador no ano passado. O União Brasil concorreu com Gean Loureiro; PL tendo à frente o próprio Jorginho e o PT que é pilotado por Décio Lima.
O candidato a vice-governador de Gean, Eron Giordani, assumiu a presidência estadual do PSD.

De vice

Ainda tínhamos o presidente da Federação PSDB-Cidadania, Dalirio Beber, disputando de vice na chapa de Esperidião Amin. De alguma maneira, quem está na proa das legendas provavelmente terá papel de protagonista no cenário estadual.

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