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Dois superpalanques para Alckmin em SC

As duas maiores candidaturas definidas para disputar o governo do Estado vão oferecer palanque para o presidenciável Geraldo Alckmin. O MDB nacional homologou a candidatura do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mas ele não empolga nem o eleitorado (1% nas pesquisas) nem os correligionários. Como a seção Barriga-Verde do Manda Brasa fechou aliança com o PSDB (e outros oito partidos), o ex-governador paulista terá o apoio do MDB e do próprio partido em Santa Catarina. Outras siglas da coligação, como PPS e PR, também estarão com Alckmin.
Na outra ponta, a coligação liderada por PSD, PP e DEM (que conta com mais 11 siglas) também acolherá a campanha de Alckmin no território catarinense. Os três partidos da majoritária estão fechados com o tucano no plano federal. O PSD, de Gelson Merisio, foi o primeiro grande partido a apoiar o tucano paulista. O PP indicou a vice, a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos, e o DEM, depois de muitas idas e vindas, também foi atraído pelo PSDB.

Importante ressalvar que o palanque de Merisio também estará aberto a outros dois presidenciáveis: Alvaro Dias, do Podemos, e Ciro Gomes, do PDT. Manuela D’Ávila, do PCdoB, aliado do pessedista em SC, retirou sua candidatura presidencial.

O PT, que até este domingo correu sérios riscos de ficar fora da disputa pela presidência, finalmente assumiu o plano B, indicando o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como “vice” de Lula da Silva. Ali adiante, Haddad deve ser oficializado candidato, pois o ex-presidente é ficha suja, está preso por corrupção e lavagem de dinheiro, e não poderá ser candidato. Resta saber se Lula cozinhará Haddad até a Justiça Eleitoral negar o registro ele  ou se o partido assumirá o nome de Haddad antes disso.

Trocando em miúdos. Geraldo Alckmin arranca, em Santa Catarina, com enorme vantagem em termos de palanque, número de partido que, em tese, gera um exército de cabos eleitorais. A conferir se essa enorme vantagem vai se refletir em votos!

Foto de capa>Geraldo Alckmin e Mauro Mariani, divulgação

Raimundo Colombo, Gelson Merisio, João Paulo Kleinübing e Esperidião Amin – foto>Luiz Debiasi, divulgação