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Dr. Vicente critica “interferência política” que impede uso dos recursos de SC nas BRs 470, 280 e 163

A demora, por parte do Ministério da Infraestrutura, para a assinatura do convênio que irá permitir que o governo catarinense destine recursos do tesouro estadual  para acelerar obras em rodovias federais em Santa Catarina (BRs 470, 280 e 163) foi criticada pelo deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) em uma publicação na rede social Twitter nesta quarta-feira, 28.

 “Faz quase 60 dias que aprovamos a destinação de R$ 350 milhões do governo do Estado para acelerar obras.  Até o momento, o convênio que permite o repasse está parado no Ministério da Infraestrutura, devido a ‘interferência política’. Lamentável essa situação. Enquanto isso, engarrafamentos continuam e acidentes tiram vidas.”

Conforme a lei aprovada, o governo estadual repassará R$ 200 milhões para aplicar na obra de duplicação da BR-470, R$ 100 milhões para a obra de modernização da BR-163 e R$ 50 milhões na obra de duplicação da BR-280.

Impasse

O ponto de impasse está na aplicação dos recursos na BR-470. Enquanto o governo catarinense defende a concentração nos lotes 1 e 2, o órgão federal, devido a uma pressão política, insiste que os recursos sejam diluídos em todos os lotes da obra.

Respaldo da sociedade

A posição do governo catarinense atende demanda regional. No dia 30 de junho Dr. Vicente participou de reunião do governador Carlos Moisés com parlamentares, entidades empresariais, prefeitos e vice-prefeitos da Vale do Itajaí, que reivindicam a aplicação R$ 200 milhões nos lotes 1 e 2, trecho entre Navegantes e Gaspar, para que as obras nesse local sejam concluídas no ano que vem.

A situação não tem previsão de fim. O assunto seria  discutido no dia 4 de agosto,quanto o  ministro Tarcisio Gomes Freitas seria ouvido no Senado. Porém, o ministro cancelou a participação. “Não é possível criar um cabo de guerra diante disso, enquanto tantas pessoas sofrem. A sociedade tem pressa. Não importa quem vai inaugurar a obra ou de onde vêm os recursos, a população quer é a duplicação concluída”, afirma Dr. Vicente.