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Dúvida sobre presença de Alckmin na propaganda de MDB-PSDB em SC

Um assunto polêmico movimenta os bastidores das duas coligações que têm mais tempo de TV em Santa Catarina. Principalmente a liderada por MDB e PSDB. Os departamentos jurídicos estão debruçados sobre  a presença, ou não, dos presidenciáveis nos programas de Rádio e TV das coligações acertadas em Santa Catarina. As aparições dos postulantes ao pleito deste ano nas telas e ondas radiofônicas começam nesta sexta-feira, 31.

A esta altura, os tribunais regionais e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terão que ser provocados sobre casos específicos. Por exemplo, MDB e PSDB ainda não sabem se poderão abrir espaço para Geraldo Alckmin nos programas e materiais de campanha em Santa Catarina. Henrique Meirelles, o presidenciável do MDB, ao que consta, não estará na campanha do MDB aqui.

Uma fonte influente do segmento jurídico disse ao blog que a tendência deve ser pelo libera-geral nos Estados. Ou seja, mesmo que o MDB tenha candidato a presidente da República, Mauro Mariani, por estar coligado com o PSDB aqui, poderia dar palanque eletrônico para o presidenciável tucano.

Chegou-se a levantar a hipótese de que apenas os espaços e materiais de Paulo Bauer pudessem ser casados com Alckmin. Mas esta tese não deve vingar. O que o TSE decidir vai virar jurisprudência e valerá para todos os Estados. Deve valer o que a coligação definir estadualmente.

Se isso se confirmar, além das inserções nacionais, Geraldo Alckmin vai aparecer na propaganda de Mauro Mariani, Napoleão Bernardes, Paulo Bauer e Jorginho Mello.

No outro lado, na coligação de PSD e PP, há pelo menos dois presidenciáveis entre os cinco mais bem colocados nas pesquisas: Ciro Gomes (PDT) e Alvaro Dias (Podemos). E apesar de o PP estar coligado com Alckmin nacionalmente, o tucano não terá espaço na campanha dos aliados de Merisio. Pelo menos no primeiro turno.