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OPINIÃO: Eleição aberta em Joinville

A DNA Pesquisas realizou um levantamento quantitativo acerca da avaliação administrativa e política da prefeitura de Joinville. A pesquisa foi realizada com abordagens pessoais e domiciliares. Foram 800 entrevistas no período de 29 de novembro e 1 de dezembro de 2023.
No levantamento realizado, vamos às avaliações administrativas. O prefeito Adriano Silva (Novo) tem 69,5% de aprovação. O governador Jorginho Mello alcança 52,1% nesse quesito. Ou seja, Adriano chega a quase 70%, mas Jorginho está acima dos 50%.
E o presidente de plantão? 66% de reprovação na cidade de Joinville. Apenas 16,3% de aprovação no maior colégio eleitoral do estado.
Jorginho Mello é reprovado por 9% dos entrevistados. Adriano Silva apenas 6,4% contra os 66% da deidade vermelha.
Essa é a realidade enfrentada pelo atual inquilino do Palácio do Planalto em Joinville.

Na urna

Muito bem! A DNA também levantou as perspectivas eleitorais para o pleito de 2024.
Fiquemos com o cenário mais completo, tendo Adriano Silva, Rodrigo Coelho, Sargento Lima, Fernando Krelling, Marquinhos, Rodrigo Bornholdt e Anelisio Machado na pesquisa estimulada.

Descompasso

O prefeito, que tem quase 70% de aprovação, neste cenário aparece com 28,8% de intenção de votos. Ou seja, menos da metade da aceitação de sua gestão.

Abismo

Significa que a administração não está refletindo no sentimento do eleitor, que aprova a administração, mas não necessariamente votará nele em outubro do próximo ano.

Musculatura

Outro ponto que chama a atenção é o recall de Rodrigo Coelho, ex-deputado federal que já foi vice-prefeito e que não se reelegeu à Câmara por muito pouco em 2022. Filiado ao Podemos, ele tem 16,4% da preferência, um percentual significativo.

Tripé

Sargento Lima, deputado estadual, do PL, aparece bem. Ficou com 11,2%. Outro deputado estadual, Fernando Krelling (MDB) alcança 8,2% e os demais vêm mais abaixo.

Força

Uma composição, portanto, entre Rodrigo Coelho e Sargento Lima poderia dar trabalho ao prefeito de Joinville. Somados os desempenhos dos dois, eles igualam praticamente a intenção de votos em Adriano Silva.

Avaliações

Mas outra estratégia poderia ser a pulverização de candidaturas, já que é uma eleição em dois turnos. A definição, portanto, poderia ocorrer somente no round fatal.

Desempenho

Os dois que chegarem ao final buscariam os apoios dos outros postulantes que ficaram pelo caminho.

No páreo

Pelo cenário atual, os dois nomes com reais chances de chegarem ao segundo turno no Norte para enfrentarem o atual mandatário municipal. Rodrigo Coelho e Sargento Lima.

PT, não

Sobre rejeição: Marquinhos, do PT, lidera com 28,5%. Assis, também do PT, é rejeitado por 23,8%. Isso ilustra bem a situação dos vermelhos na cidade. Adriano Silva tem 16,9% de rejeição; Sargento Lima fica com 9,2%, mas Rodrigo Coelho é o que tem a menor rejeição, parcos 1,2%.

Perspectiva

É uma candidatura leve e viável, pois aparece em segundo na intenção de voto, um pouco distante do prefeito, mas com baixíssima rejeição.

Leproso

Depois temos os nomes que influenciariam no apoio ao candidato a prefeito. Lula da Silva ainda tem surpreendentes 10,7%. Um candidato sendo apoiado pelo chefe da Organização seria rejeitado por 68,4% dos entrevistados pela DNA.

Outra mão

Já o governador Jorginho Mello influencia mais favoravelmente do que prejudica – 37,5% iriam pelo apoio do governador contra 30,7% que deixariam de votar em um nome respaldado por ele. O maior eleitor em Joinville é Jair Bolsonaro, que influenciaria 46,3% dos votantes.  Apenas 21,7% deixariam de votar no nome ungido pelo ex-presidente.

Páreo aberto

É uma eleição que não está predefinida como se imaginava. O estudo mostra claramente que Jorginho Mello e Jair Bolsonaro, ambos do PL, podem se constituir em eleitores estratégicos. Seja com Sargento Lima na cabeça ou na eventualidade de um apoio a Rodrigo Coelho, no primeiro ou no segundo turno. O ex-deputado, registre-se, como está filiado ao Podemos integra a base de apoio partidário do governador.

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