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Fecam tem sala invadida; disputa política é pano de fundo

A Fecam (Federação Catarinense de Municípios) teve uma de suas salas arrombada e invadida na manhã desta segunda-feira (31) em Florianópolis. A sala, que fica no mesmo prédio onde funciona a diretoria da federação, abriga a Egem (Escola de Gestão), mantida e administrada pela Fecam. O imóvel estava fechado por decisão da diretoria da entidade, baseada em parecer jurídico que apontou ilegalidade em ação da diretoria da escola, que nomeou e manteve um diretor sem a aprovação do Conselho Executivo e nem da Assembleia Geral de Prefeitos da Fecam.

Dionei Silva havia sido nomeado como “diretor voluntário” pela presidente da Egem. Na análise do ato, a diretoria executiva da Fecam, respaldada no parecer jurídico, comunicou à presidente da escola, Rosane Infeld (prefeita de Zortéa) por várias vezes e diversos meios, de que o trabalho voluntário não é uma política consolidada pela entidade.

A diretoria da Fecam encontrou ainda outras ilegalidades e irregularidades, como a ação da diretoria voluntária com plenos poderes; falta de prestação de contas; falta de transparência; denúncias infundadas do diretor voluntário aos órgãos de controle do estado, contra o presidente da instituição maior, Clenilton Pereira (prefeito de Araquari).

A diretora executiva, Sisi Blind, decidiu então, com anuência do presidente, que a Fecam deveria assumir o controle do acesso à sala, bem como a guarda do espaço e de seu patrimônio. Para surpresa da dirigente, o aviso colocado na porta informando o novo status, foi retirado. A porta da sala também foi arrombada, por volta das 9 horas dessa segunda-feira, e diversas pessoas entraram na sala.

As câmaras de segurança registraram a presença de alguns que não são funcionários. A executiva registrou a ocorrência no distrito policial do bairro Estreito, na capital, onde fica a sede da entidade.