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FHC destrói PSDB

O PSDB catarinense acusou o golpe patrocinado pelo outrora mais ilustre correligionário, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. FHC, ressalte-se, tem realizado um grande trabalho. Em favor de outras legendas e contra a sigla que ajudou a fundar. O ninho tucano passou a existir, de direito, no dia 25 de junho de 1988. Fernando Henrique é um dos signatários da ata original que trouxe o tucanato à existência.

A reaproximação, com declaração de apoio em eventual segundo turno, a Lula da Silva foi um desastre completo para os correligionários Brasil afora. Em Santa Catarina, idem.

No vácuo do factoide criado pelos ex-presidentes, dois cardeais do PSDB provinciano se manifestaram. Clésio Salvaro, que cumpre o quarto mandato de prefeito de Criciúma e é nome com estatura para a disputa majoritária de 2022; e Marcos Vieira, deputado que já presidiu a seção Barriga-Verde do tucanato, apontaram o caminho catarinense: Gelson Merisio como candidato a governador.

Posicionamentos que servem também de contraponto à desastrada manobra de FHC. Merisio, salvo engano, não deve apoiar Lula da Silva em 2022.

Peso

As declarações são emblemáticas. Salvaro por ser nome natural do PSDB para o ano que vem. E Marcos Vieira porque ficou na trincheira oposta à de Merisio na batalha do segundo impeachment de Moisés da Silva. Enquanto o parlamentar permaneceu fiel ao governador, o ex-deputado atuou freneticamente nos bastidores para cassar o chefe do Executivo estadual, o que efetivaria a vice, Daniela Reinehr, no comando do Estado.

Dormindo com o inimigo

As falas de Salvaro e Vieira, no entanto, servem, ainda, como sinal de certo desespero dos tucanos, que agora tentam se aglutinar para se salvar em meio ao brutal desgaste provocado por FHC. Ao atrelar sua imagem a Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso acelera o processo de desintegração do ninho tucano.

foto>Reprodução, divulgação

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