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Fiesc apresenta agenda de inovação a ministro

Ao receber visita de Aldo Rebelo, entidade reforçou demanda pela reabertura de escritório da FINEP no Estado No total, foram entregues a Rebelo 20 demandas do setor produtivo catarinense

A indústria catarinense entregou ao ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (D na foto de capa), a pauta com as prioridades de inovação para o setor produtivo no Estado. O documento foi apresentado pelo presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte (E na foto de capa), durante evento com o ministro na sede da entidade, na manhã desta quarta-feira, 26. Entre os pontos elencados no documento, Côrte destacou a necessidade de reinstalar no Estado uma agência da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Ele lembrou que Santa Catarina é o segundo Estado que mais capta recursos pelo FINEP, ficando atrás apenas de São Paulo. “Esta é uma demonstração da prioridade que a indústria catarinense dá para a inovação”, ressaltou o industrial.

Côrte defendeu também o fortalecimento das agências de fomento à pesquisa e das instituições responsáveis pela transferência de tecnologia ao setor industrial, a ampliação dos incentivos fiscais para o desenvolvimento de produtos inovadores, a disponibilização de investimentos para atualização tecnológica e a ampliação da Lei do Bem e da Lei da Informática para todos os regimes de tributação.

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No total, foram entregues a Rebelo 20 demandas do setor produtivo catarinense. O ministro agradeceu e se comprometeu a analisar e dar encaminhamento às sugestões.

Rebelo destacou que algumas empresas e alguns setores da economia de Santa Catarina têm respondido à crise ampliando a sua produção. “Em todas as áreas que estão progredindo no Estado, o denominador comum é a inovação. Este é um traço importante na construção e no desempenho da atividade econômica do Estado”, ressaltou.

O ministro defendeu ainda a concessão de incentivos fiscais como forma de fomentar a inovação nas empresas. “Quando nós fazemos uma renúncia de “x” para a empresa, ela investe “x+y” em inovação. Isso produz um efeito e um impacto no faturamento da empresa, que retorna ao Estado, em tributos, muitas vezes mais do que a quantia de renúncia fiscal que permitiu o esforço inovador. Na verdade, não pode se chamar de renúncia fiscal aquilo que vai para a inovação”, defendeu Rebelo.

Crédito rápido – Durante a tarde, o presidente da FIESC participou do lançamento do Inovacred Expresso, programa que financia até R$ 150 mil, de forma rápida e simplificada, para as atividades inovadoras das micro empresas. São parceiros da iniciativa a CREDIFIESC, Cecred, Acate e BRDE. O Inovacred foi apresentado durante o evento Fomento à Inovação, também realizado em Florianópolis. Ainda durante o encontro foram lançados os editais da quinta edição do programa Sinapse da Inovação e do Prêmio Stemmer de Inovação, ambos da Fapesc.

Fotos: Filipe Scotti, divulgação