Blog do Prisco
Manchete

Fiesc defende concessão do Porto de Itajaí

A Fiesc vê com preocupação os movimentos de resistência aos processos de concessão do Porto de Itajaí, que já está em já em fase adiantada,  e de desestatização dos Portos de Imbituba e de São Francisco do Sul.

Os portos trazem grandes benefícios para o Estado e as cidades do seu entorno, gerando emprego, renda, circulação da economia e tributos.

São essenciais para a cadeia logística da indústria – tanto para levar os produtos ao mercado interno, por meio da cabotagem, quanto externo, pela navegação de longo curso. E não é só isso: os portos também  são fundamentais para suprimento de matérias primas e importação de produtos.

O Brasil possui participação mínima no comércio exterior e a eficiência da nossa infraestrutura portuária é essencial para mudarmos essa realidade, aumentando a inserção do Brasil no comércio Internacional.

Sabemos que o setor público possui amarras que comprometem a gestão, por melhor que seja o gestor. A falta de recursos do governo federal tem se confirmado ao longo dos anos. Isso resulta na dificuldade para realizar os investimentos necessários nos acessos marítimos, na ampliação de capacidade e nos equipamentos necessários para fazer frente às tendências atuais da marinha mercante, que cada vez mais usa navios de maior dimensão.

A concessão de um porto significa mudanças que poderão não ser do agrado de todos. Pode parecer, à primeira vista, que irá resultar em menos postos de trabalho. Mas é o contrário. Um porto privado torna o mercado do entorno mais competitivo, gerando mais empregos na indústria e em uma série de outras atividades produtivas.

Além disso, o processo incorpora boas práticas, experiência e novas ideias, levando o porto a reduzir custos, aumentar a eficiência e a segurança na movimentação de cargas.

Importante também esclarecer que concessão não significa privatização. A infraestrutura física do porto se mantém pública. Não há transferência de propriedade, apenas da operação por um determinado período.

Por isso a FIESC considera que deve haver muita reflexão, pois os processos em andamento, se bem conduzidos, poderão gerar oportunidades para toda a sociedade e garantir o futuro da competitividade do Estado de Santa Catarina, que hoje é referência nacional na movimentação portuária, por meio dos portos privados.

Posts relacionados

Indústria de SC tem saldo positivo de 809 novos empregos em setembro

Redação

Programa social de SC formará mais de 700 jovens em cursos profissionalizantes

Redação

Atividade econômica de SC cai 1,3% em agosto e reforça desaceleração

Redação