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Fundação Carlos Jofre e Celesc entregam certificados aos jovens aprendizes

Passaram-se dois anos desde que a turma de 12 adolescentes, com idade entre 14 a 16 anos, se cadastrou e passou a fazer parte do programa Jovem Aprendiz, realizado pela Fundação Carlos Jofre (FCJ) em Lages. Depois de percorrer um longo caminho, a quinta-feira (09) ficou marcada pelo encerramento do primeiro ciclo de vivência profissional destes jovens.

O Jovem Aprendiz é um programa que oportuniza  o ingresso ao mercado de trabalho, oferecendo curso de aprendizagem profissional com certificação; vivência teórica e prática do mundo profissional; carteira assinada; vale transporte; salário compatível com as horas trabalhadas; e jornada de trabalho não superior a seis horas diárias. Compõe a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) sendo que, em Lages, a Celesc é uma das empresas parceiras junto à Fundação Carlos Jofre.

Carlos Joffre - Celesc - jovens aprendizes 2

EMOÇÃO

Durante a entrega dos certificados o presidente da FCJ, Agostinho Abati falou emocionado sobre a grandiosa oportunidade que os jovens tiveram ao ingressar no mercado de trabalho em uma das maiores empresas de Santa Catarina. “Estes jovens serão, com toda certeza, profissionais com um diferencial imenso. Suas experiências junto à equipe da Celesc trouxeram visibilidade, respeito e principalmente responsabilidade. Seus gestores enxergaram o potencial de cada um e ficamos muito contentes ao ver nossos jovens em uma boa colocação no mercado de trabalho”, comenta.

A Fundação Carlos Jofre coordena o programa junto com a  Celesc há aproximadamente dez anos e para Etamar Eger, gerente comercial da Regional Lages que compõe outros 23 municípios, a experiência adquirida neste período se leva para o resto da vida. “A Regional de Lages foi pioneira no estado em adotar o programa e é uma satisfação enorme ver a forma em que eles se desenvolvem dentro da empresa, e saem preparados e confiantes para o mercado”, diz.

Os adolescentes são selecionados através da avaliação do cadastro, entrevista junto à Assistente Social e aprovação do Ministério Público. Todos trabalharam no setor administrativo da Subestação localizada no bairro Pisani. “É sempre um desafio oferecer suporte a jovens que se encontram em vulnerabilidade social e que buscam um primeiro emprego. A equipe os recebe de braços abertos, focando no desenvolvimento profissional de cada um. Os supervisores os incentivam muito e ainda há oportunidades dentro da Celesc para o jovem que mais se destaca no programa permanecer conosco”, afirma a Assistente Social da Celesc Maria Emília Furlanetto Koeche, responsável pela integração da turma.

Para integrar o programa o jovem precisa estar devidamente matriculado, frequentar e manter boas notas na escola e participar dos cursos e capacitações que a FCJ oferece. A superintendente da Fundação, Nara Maria Kuhn Gock, se diz orgulhosa em contribuir no encaminhamento destes jovens. “Este momento reafirma o compromisso da Fundação Carlos Jofre na formação de cidadãos. Este é apenas o primeiro dos muitos certificados que cada um receberá como fruto do esforço e dedicação, seja qual for a área em que passarão a trabalhar daqui para frente”, afirma.

Oportunidade de um futuro melhor

Fernando Oliveira, morador do bairro Caroba, é um dos concluintes do Jovem Aprendiz. Ele é o mais novo de nove irmãos e viu na FCJ a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho. “Procurei a Fundação assim que atingi a idade para começar a trabalhar. Além de ingressar no mercado de trabalho eu queria ter uma independência maior e poder ajudar meus pais em casa”, conta.

Com recém 18 anos, Fernando está no terceiro ano do ensino médio e pretende se especializar na área em que trabalhava na Celesc. Agora, com a conclusão deste ciclo ele só pensa no futuro. “O suporte que recebi da FCJ e da Celesc foi muito importante para o início da minha formação profissional; vou continuar estudando para construir uma carreira voltada à indústria”, afirma ele, que pretende fazer um curso de eletrotécnica.

 

Texto e fotos Silviane Brum