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Indústria do Sul intensifica atuação conjunta para ampliar representatividade

Os presidentes Mario Aguiar, da FIESC; Gilberto Petry, da FIERGS; e Carlos Valter Martins Pedro, da FIEP, definiram nesta quarta-feira, dia 24, a criação de movimento para defender a importância da região e do setor para o país.
Os presidentes das Federações das Indústrias do Sul, Mario Cezar de Aguiar, da FIESC; Gilberto Petry, da FIERGS; e Carlos Valter Martins Pedro, da FIEP, reuniram-se nesta quarta-feira, dia 24, para definir ações conjuntas em prol dos estados do sul. No encontro, as entidades definiram a criação de um movimento, que possivelmente vai se chamar Sul Pujante, para defender a importância da região e da indústria para o país. Infraestrutura, tarifa e suprimento de gás natural e as principais ações de SESI e SENAI em educação, saúde e inovação também estiveram na pauta de discussão.

No encontro, Aguiar destacou que, juntos, Santa Catarina, Paraná e o Rio Grande do Sul respondem por quase um quarto da arrecadação federal. “Isso mostra a importância da região. A reunião desta quarta foi um laboratório para compartilhar ações e debater propostas para agir politicamente na defesa do Sul”, disse, salientando que o objetivo é sempre melhorar o atendimento à indústria. “O Sul do país dá uma forte contribuição econômica para o Brasil. Então é natural que possamos discutir as práticas comuns. Aliás, nossa indústria tem muita similaridade. Então, podemos compartilhar experiências e melhorar o atendimento ao setor”, completou.

Em relação à questão do gás, FIESC, FIEP e FIERGS contrataram uma consultoria especializada que está estudando a complexidade da composição dos custos do insumo. O trabalho deve ser finalizado em abril, quando será apresentado à indústria e à sociedade. “É um insumo extremamente importante, notadamente para o sul. Temos dificuldade em receber gás para a nossa produção. Entendemos que juntos podemos discutir questões como volume de entrega do insumo, assim como o custo, já que ele impacta fortemente diversos setores. Em alguns casos, o gás representa 25% do custo de produção”, declarou Aguiar. “Contratamos a empresa para ela nos dizer se os contratos estão coerentes. Se não estiverem, vamos reclamar, uma vez que o gás é fator de competitividade para a indústria. E temos que ter preços competitivos”, ressaltou Petry, da FIERGS, que participou da reunião na sede da FIESC.

“Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul têm uma similaridade grande em termos industriais. Hoje realizamos a primeira reunião e conhecemos uma série de ações importantes de Santa Catarina e trocamos outras informações para que os três estados avancem de uma maneira unida. Então, criamos este movimento para mostrar a força da nossa indústria. Esse é o objetivo e o trabalho que vamos fazer: mostrar ao Brasil, aos parlamentares e aos governantes a força do Sul, que responde por uma parcela significativa do PIB nacional”, afirmou Petry.

“É muito importante a articulação dos nossos estados com os parlamentares. Temos que organizar esse compartilhamento de ações. Podemos fazer mais ações conjuntas e trocar informações e os bons exemplos”, disse o presidente da FIEP, que participou do encontro virtualmente. Ele também chamou a atenção para como a indústria gera valor para a economia e a sociedade.
(foto: Filipe Scotti)