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Indústria iniciou processo gradual de retomada

Em palestra na Associação Empresarial de Joinville (ACIJ) na noite desta segunda-feira (8), o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, apresentou um balanço dos principais indicadores econômicos do Estado e destacou as principais ações da entidade para melhorar a competitividade do setor. Ele participou da reunião semanal da ACIJ, acompanhado dos executivos das entidades da Federação (SESI, SENAI, IEL e CIESC).

“Iniciamos uma recuperação moderada. Nada para comemorar com entusiasmo ainda, mas a indústria deixou de ter as perdas grandes do ano passado”, resumiu Côrte, ressalvando, contudo, que os números positivos refletem também a baixa base de comparação, já que a indústria vem de anos seguidos de queda na produção. “Ainda há condicionantes, mas a tendência é que em 2018 o crescimento vai se consolidar e ser maior”, afirmou, citando as reformas propostas ao Congresso como fundamentais para manter a confiança dos empresários, a queda dos juros e o controle da inflação.

Glauco Côrte Retomada 2
“Iniciamos uma recuperação moderada. Nada para comemorar com entusiasmo ainda,” avalia Côrte

Santa Catarina fechou o primeiro bimestre do ano com ampliação da produção industrial (4,8%), acumulando quatro meses seguidos de expansão, o quarto melhor desempenho do País, junto com o Espírito Santo. Os maiores avanços foram observados nos setores de alimentos (11,2%) e na confecção de artigos do vestuário e acessórios (14,8%), mas Côrte chamou atenção para o fato de que a grande maioria dos setores está com resultados positivos. Outro dado positivo no primeiro quadrimestre do ano é o das exportações catarinenses, que acumularam crescimento de 17% em relação ao mesmo período de 2016. As importações cresceram 22% na comparação anual. Um dos dados mais importantes, ressaltou o presidente da FIESC, é que de janeiro a março, a indústria de  transformação catarinense abriu 18,2 mil vagas, o terceiro Estado em geração de empregos na indústria do País.

Entre as iniciativas da FIESC em prol da indústria foram destacados o Movimento Santa Catarina pela Educação, a Aliança Saúde Competitividade, o Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC 2022), a rede de Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia, as ações voltadas à internacionalização da indústria catarinense e a Investe SC. Côrte ainda apresentou o trabalho da Sociedade de Previdência Complementar do Sistema FIESC (PREVISC). A entidade administra R$ 1,1 bilhão em patrimônio e oferece planos de previdência que podem configurar diferencial nas políticas de gestão de pessoas das indústrias.

O prefeito Udo Döhler agradeceu a contribuição das entidades da FIESC a Joinville, especialmente por meio do SESI, do SENAI e do IEL. “Os dois institutos de ponta do SENAI, aqui alojados, estão em sintonia com nossa proposta de governo para transformar Joinville em cidade inteligente e humana”, disse, em referência ao foco na inovação. “Não vai ocorrer em Joinville o que ocorreu com Detroit”, afirmou em referência ao declínio da cidade industrial norte-americana que foi referência mundial na indústria automotiva e passa por graves problemas financeiros.

Fotos>André Kopsch, divulgação

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