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JKB aposta na terceira via nacional e na bipolarização em SC

Em entrevista exclusiva e que será veiculada neste sábado, no programa Ponto & Contraponto, do SCC-SBT (onde você pode conferir todas as revelações dele), o ex-governador Jorge Konder Bornhausen considera o pedetista Ciro Gomes como a encarnação da terceira via no pleito presidencial. Até aqui. O que se faz necessário, segundo ele, é o centro apresentar uma alternativa viável para quebrar a polarização entre Bolsonaro e o PT.

JKB aposta na viabilidade de Eduardo Leite, caso o tucano bata João Doria nas prévias do partido, e de Rodrigo Pacheco. Uma composição entre os dois tiraria Bolsonaro do segundo turno, projeta o ex-governador, onde o PT, para ele, estará com passaporte garantido. E com Lula da Silva de candidato.

Na avaliação dele, se for outro nome que não o de Bolsonaro no segundo round da eleição presidencial, ganha o pleito.

Aqui no Estado, Bornhausen desconsidera a candidatura de Moisés da Silva. Acredita que o governador não tem qualquer chance de vitória por várias razões, mas a principal seria o escândalo dos respiradores.

 

Três em um

O MDB vai acabar se atrapalhando na escolha dos três candidatos, acredita JKB. Ele não fez qualquer vinculação entre o MDB e Moisés da Silva. É aquela velha máxima: quem tem três candidatos não tem nenhum. No fim, o partido poderá compor com o governador. Neste caso, o Republicanos não seria a melhor opção para o chefe do Executivo.

 

Quarteto

Explica-se: Jorge Bornhausen defende um grande acordo envolvendo PSD, União Brasil (DEM e PSL), Podemos e Republicanos.

 

Opções

JKB citou alguns nomes. Destaque para Raimundo Colombo, Napoleão Bernardes e João Rodrigues (pelo PSD), Gean Loureiro, pelo União Brasil, e Fabrício Oliveira pelo Podemos.

 

Tucanos à deriva

E o PSDB? Bornhausen entende que o partido não tem nenhum nome com apelo popular, o que leva o colunista a projetar que os tucanos vão estar juntos com o MDB e o governador. Isso considerando-se o contexto em que os quatro partidos (Podemos, PSD, Republicanos e União Brasil) realmente formem um frentão em 2022.

 

Gestão

 

Outro detalhe: JKB aconselha que o candidato do grupo assuma o compromisso de não disputar a reeleição. Para focar única e exclusivamente na gestão e não passar quatro anos atuando só com o norte do segundo mandato.

 

História e futuro

Postulado que certamente ganhou força depois das rodadas de conversas entre JKB, que fez história em Santa Catarina e no Brasil, e Napoleão Bernardes, quer recentemente sustentou a tese da não reeleição, ex-prefeito de Blumenau que poderia representar o futuro da política estadual.

 

Senadores

Para o ex-governador, o PP e o PL  – dos senadores Esperidião Amin e Jorginho Mello – vão estar juntos, com Angela Amin de vice de Jorginho. Assim, eles fortalecem a reeleição de João Amin para deputado estadual.

 

Dois ou três

No frigir dos ovos, a disputa seria entre o quarteto partidário e a dupla PL e PP.

Isso na leitura de JKB. Para o colunista, o pleito estadual será tripolarizado, pois não é recomendável desconsiderar o possível acerto entre o MDB e o governador.

foto>Twitter

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