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Juíza anula manobra do PP de Brusque

A juíza Iolanda Volkmann, de Brusque, anulou, no fim da  tarde de sexta-feira, a decisão da Mesa Diretora da Câmara Municipal de aceitar a substituição da chapa do PP na eleição indireta que ocorreu no domingo. A manobra afrontou, segundo juristas renomados, decisão do TSE e do TRE, que haviam determinado a sequência do processo eleitoral suspenso em abril do ano passado, quando apenas a chapa Roberto Prudêncio Neto (PSD) e Danilo Rezini (PMDB) estava inscrita. A decisão de Iolanda também determinou o imediato retorno do pessedista ao comando da prefeitura.

Naquela época, Ingo Fischer e Juarez Piva, ambos do PP, desistiram a três dias do pleito. Ou seja, já não havia mais prazo para mudar o jogo. Mesmo assim, semana passada, após despacho do TSE e do TRE, a Mesa da Câmara, por maioria (2 a 1) aceitou pedido do partido e determinou o rito eleitoral com os candidatos Bóca Cunha e Rolf Kaestner. Curiosamente, o presidente interino da Câmara é do PP e já havia indicado vários cargos comissionados no governo que durou cinco dias.

Vergonhasamente, Prudêncio só pôde voltar ao seu gabinete de prefeito com a intervenção da Polícia Militar. Bóca Cunha sitiou o gabinete com seguranças armados que não queriam permitir o acesso do prefeito ao local de trabalho. Depois de ameaças e muita tensão, a PM intermediou acordo e os leões-de-chácara saíram de onde não deveriam ter ficado. Prudêncio reúne seu colegiado já nesta manhã de sábado.

Foto>Marcelo Borges, Jornal Município

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