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Lava-Jato fecha o cerco sobre Dilma

Aloizio Mercadante (foto de capa), o todo-poderoso ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, considerada a antessala do gabinete presidencial; e o titular das Comunicações, Edinho Silva (foto interna), integrante do núcleo político do governo e do PT, agora são oficialmente investigados no âmbito da Operação Lava-Jato, como foi batizada a ação que desvenda aquele que já é considerado pela imprensa internacional como o maior escândalo de corrupção da história mundial.
Traduzindo, a investigação agora se instala no Palácio do Planalto. A devassa em torno das atividades político-administrativas dos dois titulares da esplanada foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, um catarinense de Faxinal dos Guedes que atua no Supremo Tribunal Federal (STF).
Após o sinal verde do magistrado, os agentes envolvidos nas investigações, sejam da PF ou do Ministério Público, têm o poder de realizar diligências e colher provas nas próprias dependências do Panalto, a sede do Poder Executivo nacional.

Edinho Silva

DELAÇÃO DE PESSOA

Em depoimento sob acordo de delação premiada, o empreiteiro Riçado Pessoa, dono da construtora UTC e considerado o coordenador do “clube de empreiteiras” que pilhava a petroleira tupiniquim, repassou à Procuradoria Geral da República uma planilha na qual consta um repasse no valor de R$ 250 mil a Mercadante. Ali, está a relação de repasses a integrantes do PT, entre 2010 e 2014. O valor destinado ao chefe da Casa Civil é referente à campanha de 2010. Isso de acordo com o documento do delator. Naquele ano, Aloizio Mercadante disputou o governo de São Paulo, mas foi superado pelo atual mandatário, o tucano Geraldo Alckmin.

No que tange a Edinho Silva Edinho Silva, a investigação trata do recebimento de R$ 7,5 milhões de propina, provenientes do dinheiro tungado da Petrobras e utilizado, segunda a delação, na campanha de reeleição de Dilma Rousseff no ano passado.

Essa última constatação, de que dinheiro público roubado teria financiando a campanha pode resultar na anulação do registro da candidatura e a conseqüente perda de mandato da ex-mãe do PAC.

A Procuradoria­ Geral da República também solicitou ao STF investigação sobre irregularidades nas campanhas presidenciais de 2006, 2010 e 2014, que elegeram Lula e Dilma.

 

aloysio NunesSENADOR TUCANO TAMBÉM É INVESTIGADO

Considerado de linha de frente do tucanato nacional, o paulista Aloysio Nunes Ferreira, senador da República, também foi citado por Ricardo Pessoa como beneficiário de dinheiro pilhado da Petrobrás. Para o grão-tucano,  o empresário disse ter doado R$ 300 mil de forma oficial e R$ 200 mil em dinheiro vivo, sem declaração. Talvez por isso, por ter telhado de vidro, o PSDB tenha puxado o freio de arrumação quando o assunto é o impeachment da presidente petista.

Fotos: Capa (Arquivo, EBC, divulgação) – Interna (PT, arquivo, divulgação) – Interna 2 (divulgação)

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