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Luciane pede celeridade ao governo do Estado a demandas represadas por processo de impeachment

A deputada estadual Luciane Carminatti (PT) destacou hoje, no plenário da Alesc, que finalmente chegou ao fim o troca-troca no governo do Estado e que o povo catarinense precisa e merece um governante que faça frente aos desafios. “Fazemos um grande apelo, que é também da nossa bancada do Partido dos Trabalhadores, para que o governo agora corra atrás do tempo perdido e atenda às necessidades por vacina, tratamento de saúde, cirurgias eletivas represadas, combate à estiagem, renda emergencial, reformas e melhorias nos prédios escolares e nas estradas e o que mais se faz necessário para seguirmos adiante.”

Segundo ela, uma série de demandas ficou acumulada porque dependia das ações do poder executivo, “enquanto as canetas douradas ficavam nomeando e exonerando cargos”. Luciane disse que há mais de um mês foi aprovado requerimento para ouvir os secretários estaduais de Agricultura e de Desenvolvimento Sustentável sobre o anúncio de investimentos de R$ 1,7 bilhão em planejamento hídrico, feito pelo governador Moisés no ano passado. Na região Oeste, novamente a estiagem se agrava e Chapecó já decretou situação de emergência.

Na área da saúde, a parlamentar revela que Santa Catarina não aplicou nem 50% das vacinas contra a Covid 19 recebidas para a primeira dose, conforme dados do consórcio nacional de imprensa. “Precisamos acelerar a vacinação nos municípios e avançar nos grupos prioritários. Vários estados já começaram a imunizar os trabalhadores da educação, por exemplo, enquanto Santa Catarina ainda nem determinou a data para começar a atender esse público que está jogado ao vírus nas escolas abertas nas regiões onde o nível segue gravíssimo.”

A deputada apontou também a fila de cirurgias eletivas que já acumula 95.142 pacientes, segundo o Sistema de Regulação da Secretaria de Estado da Saúde. “Por trás deste número existem vidas e sofrimentos que não podemos ignorar, pois sabemos que a demora na realização de uma cirurgia pode transformar um caso relativamente sem gravidade numa doença com risco de morte”, ressaltou.