O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, se reuniu, na segunda-feira, 31, em Itajaí, com representantes dos sindicatos locais dos Estivadores, dos Conferentes e dos Arrumadores, dos Consertadores e dos Vigilantes para avaliar a manutenção dos empregos e fortalecimento do setor. No encontro, o impacto da nova regulação do setor portuário também foi destacada pelos representantes dos trabalhadores como o principal ponto a ser debatido pelo Governo Federal.
Ao destacar a importância do sindicalismo, Dias pontuou que “a melhor forma de alcançar uma solução viável é estimulando o debate entre os envolvidos. A região de Itajaí sempre foi um exemplo na promoção dos direitos dos trabalhadores. Certamente encontraremos respostas que atendam, de forma consensual, os pleitos dos trabalhadores e empresários”, ratificou o ministro.
O diretor-presidente do Porto de Itajaí, Antonio Aires, defende o desenvolvimento da área em conjunto com a proteção dos empregos. “A concorrência entre os terminais públicos e privados têm demandado adequações que surgiram a partir da nova legislação. Os ajustes são fundamentais para garantir a competitividade do porto público e a manutenção de vagas de trabalho”, analisou Aires.
O encontro também contou com a presença do presidente da Intersindical do estado, Nivaldo Francisco Cardozo, dos deputados Rodrigo Minotto e Nikolas Reis, além de dezenas de sindicalistas. Segundo Reis, “o município precisa de uma articulação eficiente para reativar a plena potência econômica de Itajaí. Precisamos analisar a situação local e buscar soluções para o equilíbrio econômico e empregatício no setor portuário”, afirmou.
Desenvolvimento social
Mais cedo, Dias esteve no município de Laguna (SC) para entregar as chaves às famílias de baixa renda que passarão a residir nas 176 unidades habitacionais do Programa “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal. Beneficiadas pelo financiamento popular executado pela Caixa Econômica Federal, 706 pessoas contarão com água encanada, coleta de esgoto, escola, creche, posto de saúde e transporte público acessíveis.
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